Processo de Aprendizagem
Segundo os behaviorista's a aprendizagem é uma aquisição de comportamentos através de relações mais ou menos mecânicas entre um Estímulo e uma Resposta.
Estimulo → Resposta = Comportamento
Apresenta como principais características:
• O indivíduo é visto como passivo em todo o processo
• A aprendizagem é sinónimo de comportamento expresso
• O reforço é um dos principais motores da aprendizagem
• A aprendizagem é vista como uma modelagem do indivíduo
Numa abordagem cognitiva, considera-se que o homem não pode ser considerado um ser passivo. Ele organiza suas experiências e procura lhes dar significado. Enfatiza a importância dos processos mentais do processo de aprendizagem, na forma com se percepciona, selecciona, organiza e atribui significados aos objectos e acontecimentos.
É um processo dinâmico, centrado nos processos cognitivos, em que temos:
INDIVIDUO → INFORMAÇÃO → CODIFICAÇÃO → RECODIFICAÇÃO → PROCESSAMENTO → APRENDIZAGEM
De uma perspectiva humanista existe uma valorização do potencial humano assumindo-o como ponto de partida para a compreensão do processo de aprendizagem. Considera que as pessoas podem controlar seu próprio destino, possuem liberdade para agir e que o comportamento delas é consequência da escolha humana. Os princípios que regem tal abordagem são a auto-direcção e o valor da experiência no processo de aprendizagem. Preocuparam-se em tornar a aprendizagem significativa, valorizando a compreensão em detrimento da memorização tendo em conta, as características do sujeito, as suas experiências anteriores e as sua motivações.
O indivíduo é visto como responsável por decidir o que quer aprender
Aprendizagem é vista como algo espontâneo.
Numa abordagem social, as pessoas aprendem observando outras pessoas no interior do contexto social. Nessa abordagem a aprendizagem é em função da interacção da pessoa, do ambiente e do comportamento
O processo de aprendizagem na abordagem de Vygotsky
O ponto de partida desta análise é a concepção vygotskyana de que o pensamento verbal não é uma forma de comportamento natural e inata, mas é determinado por um processo histórico-cultural e tem propriedades e leis específicas que não podem ser encontradas nas formas naturais de pensamento e fala. Uma vez admitido o caráter histórico do pensamento verbal, devemos considerá-lo sujeito a todas as premissas do materialismo histórico, que são válidas para qualquer fenômeno histórico na sociedade humana (Vygotsky, 1993 p. 44). Sendo o pensamento sujeito às interferências históricas às quais está o indivíduo submetido, entende-se que, o processo de aquisição da ortografia, a alfabetização e o uso autônomo da linguagem escrita são resultantes não apenas do processo pedagógico de ensino-aprendizagem propriamente dito, mas das relações subjacentes a isto.
Vygotsky diz ainda que o pensamento propriamente dito é gerado pela motivação, isto é, por nossos desejos e necessidades, nossos interesses e emoções. Por trás de cada pensamento há uma tendência afetivo-volitiva. Uma compreensão plena e verdadeira do pensamento de outrem só é possível quando entendemos sua base afetivo-volitiva (Vygotsky, 1991 p. 101). Desta forma não seria válido estudar as dificuldades de aprendizagem sem considerar os aspectos afetivos. Avaliar o estágio de desenvolvimento, ou realizar testes psicométricos não supre de respostas as questões levantadas. É necessário fazer uma análise do contexto emocional, das relações afetivas, do modo como a criança está situada historicamente no mundo..
Na abordagem de Vygotsky a linguagem tem um papel de construtor e de propulsor do pensamento, afirma que aprendizado não é desenvolvimento, o aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis de acontecer (Vygotsky, 1991 p. 101). A linguagem seria então o motor do pensamento, contrariando assim a concepção desenvolvimentista que considera o desenvolvimento a base para a aquisição da linguagem. Vygotsky defende que os processos de desenvolvimento não coincidem com os processos de aprendizagem, uma vez que o desenvolvimento progride de forma mais lenta, indo atrás do processo de aprendizagem. Isto ocorre de forma seqüencial. (Vygotsky, 1991 p. 102)
O processo de aprendizagem na abordagem de Piaget
O papel da equilibração
Nos estudos de Piaget, a teoria da equilibração, de uma maneira geral, trata de um ponto de equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, e assim, é considerada como um mecanismo auto-regulador, necessária para assegurar à criança uma interação eficiente dela com o meio-ambiente. (Wadsworth, 1996) Piaget postula que todo esquema de assimilação tende a alimentar-se, isto é, a incorporar elementos que lhe são exteriores e compatíveis com a sua natureza. E postula também que todo esquema de assimilação é obrigado a se acomodar aos elementos que assimila, isto é, a se modificar em função de suas particularidades, mas, sem com isso, perder sua continuidade (portanto, seu fechamento enquanto ciclo de processos interdependentes), nem seus poderes anteriores de assimilação. (Piaget,1975, p. 14)
Em outras palavras, Piaget (1975) define que o equilíbrio cognitivo implica afirmar a presença necessária de acomodações nas estruturas; bem como a conservação de tais estruturas em caso de acomodações bem sucedidas. Esta equilibração é necessária porque se uma pessoa só assimilasse, desenvolveria apenas alguns esquemas cognitivos, esses muito amplos, comprometendo sua capacidade de diferenciação; em contrapartida, se uma pessoa só acomodasse, desenvolveria uma grande quantidade de esquemas cognitivos, porém muito pequenos, comprometendo seu esquema de generalização de tal forma que a maioria das coisas seriam vistas sempre como diferentes, mesmo pertencendo à mesma classe. Essa noção de equilibração foi a base para o conceito, desenvolvido por Paín, sobre as modalidades de aprendizagem, que se servem dos conceitos de assimilação e acomodação, na descrição de sua estrutura processual.
Segundo Wadsworth, se a criança não consegue assimilar o estímulo, ela tenta, então, fazer uma acomodação, modificando um esquema ou criando um esquema novo. Quando isso é feito, ocorre a assimilação do estímulo e, nesse momento, o equilíbrio é alcançado. (Wadsworth, 1996) Segundo a teoria da equilibração, a integração pode ser vista como uma tarefa de assimilação, enquanto que a diferenciação seria uma tarefa de acomodação, contudo, há conservação mútua do todo e das partes.
É de Piaget o postulado de que o pleno desenvolvimento da personalidade sob seus aspectos mais intelectuais é indissociável do conjunto das relações afetivas, sociais e morais que constituem a vida da instituição educacional. À primeira vista, o desabrochamento da personalidade parece depender sobretudo dos fatores afetivos; na realidade, a educação forma um todo indissociável e não é possível formar personalidades autônomas no domínio moral se o indivíduo estiver submetido a uma coerção intelectual tal que o limite a aprender passivamente, sem tentar descobrir por si mesmo a verdade: se ele é passivo intelectualmente não será livre moralmente. Mas reciprocamente, se sua moral consiste exclusivamente numa submissão à vontade adulta e se as únicas relações sociais que constituem as relações de aprendizagem são as que ligam cada estudante individualmente a um professor que detém todos os poderes, ele não pode tampouco ser ativo intelectualmente. (Piaget, 1982) Piaget afirma que "adquirida a linguagem, a socialização do pensamento manifesta-se pela elaboração de conceitos e relações e pela constituição de regras. É justamente na medida, até, que o pensamento verbo-conceptual é transformado pela sua natureza coletiva que ele se torna capaz de comprovar e investigar a verdade, em contraste com os atos práticos dos atos da inteligência sensório-motora e à sua busca de êxito ou satisfação" (Piaget, 1975 p. 115).
O processo de aprendizagem pode ser definido de forma sintética como o modo como os seres adquirem novos conhecimentos, desenvolvem competências e mudam o comportamento. Contudo, a complexidade desse processo dificilmente pode ser explicada apenas através de recortes do todo. Por outro lado, qualquer definição está, invariavelmente, impregnada de pressupostos político-ideológicos, relacionados com a visão de homem, sociedade e saber.
As definições de aprendizagem
Segundo Gardner, "Atualmente , a maioria dos cientistas cognitivas é proveniente das fileiras de disciplinas específicas - em especial, da filosofia, da psicologia, da inteligência artificial, da lingüística, da antropologia e da neurociência.
Segundo alguns estudiosos, a aprendizagem é um processo integrado que provoca uma transformação qualitativa na estrutura mental daquele que aprende. Essa transformação se dá através da alteração de conduta de um indivíduo, seja por Condicionamento operante, experiência ou ambos,de uma forma razoavelmente permanente. As informações podem ser absorvidas através de técnicas de ensino ou até pela simples aquisição de hábitos. O ato ou vontade de aprender é uma característica essencial do psiquismo humano, pois somente este possui o caráter intencional, ou a intenção de aprender; dinâmico, por estar sempre em mutação e procurar informações para o aprendizagem; criador, por buscar novos métodos visando a melhora da própria aprendizagem, por exemplo, pela tentativa e erro.
As teorias de aprendizagem buscam reconhecer a dinâmica envolvida nos atos de ensinar e aprender, partindo do reconhecimento da evolução cognitiva do homem, e tentam explicar a relação entre o conhecimento pré-existente e o novo conhecimento. A aprendizagem não seria apenas inteligência e construção de conhecimento, mas, basicamente, identificação pessoal e relação através da interação entre as pessoas.
Um outro conceito de aprendizagem é uma mudança relativamente durável do comportamento, de uma forma mais ou menos sistemática, ou não,adquirida pela experiência, pela observação e pela prática motivada.
O ser humano nasce potencialmente inclinado a aprender, necessitando de estímulos externos e internos (motivação, necessidade) para o aprendizado. Há aprendizados que podem ser considerados natos, como o ato de aprender a falar, a andar, necessitando que ele passe pelo processo de maturação física, psicológica e social. Na maioria dos casos a aprendizagem se dá no meio social e temporal em que o indivíduo convive; sua conduta muda, normalmente, por esses fatores, e por predisposições genéticas.
Teorias de Aprendizagem Características
Epistemologia Genética de Piaget
*Ponto central:estrutura cognitiva do sujeito.
*As estruturas cognitivas mudam através dos processos de adaptação: assimilação e acomodação.
*A assimilação envolve a interpretação de eventos em termos de estruturas cognitivas existentes, enquanto que a acomodação se refere à mudança da estrutura cognitiva para compreender o meio.
* Níveis diferentes de desenvolvimento cognitivo.
Teoria Construtivista de Bruner
*O aprendizado é um processo ativo, baseado em seus conhecimentos prévios e os que estão sendo estudados.
*O aprendiz filtra e transforma a nova informação, infere hipóteses e toma decisões. *Aprendiz é participante ativo no processo de aquisição de conhecimento.
*Instrução relacionada a contextos e experiências pessoais.
Teoria Sócio-Cultural de Vygotsky
* Desenvolvimento cognitivo é limitado a um determinado potencial para cada intervalo de idade (ZPD); oindivíduo deve estar inserido em um grupo social e aprende o que seu grupo produz; o conhecimento surge primeiro no grupo, para só depois ser interiorizado.
* A aprendizagem ocorre no relacionamento do aluno com o professor e com outros alunos.
Aprendizagem baseada em Problemas/ Instrução ancorada (John Bransford & the CTGV)
*Aprendizagem se inicia com um problema a ser resolvido. Aprendizado baseado em tecnologia.
* As atividades de aprendizado e ensino devem ser criadas em torno de uma "âncora", que deve ser algum tipo de estudo de um caso ou uma situação envolvendo um problema.
Teoria da Flexibilidade Cognitiva (R. Spiro, P. Feltovitch & R. Coulson)
*Trata da transferência do conhecimento e das habilidades.
*É especialmente formulada para dar suporte ao uso da tecnologia interativa.
*As atividades de aprendizado precisam fornecer diferentes representações de conteúdo.
Aprendizado Situado (J. Lave) Aprendizagem ocorre em função da atividade, contexto e cultura e ambiente social na qual está inserida.
*O aprendizado é fortemente relacionado com a prática e não pode ser dissociado dela.
*Gestaltismo Enfatiza a percepção ao invés da resposta.
* A resposta é considerada como o sinal de que a aprendizagem ocorreu e não como parte integral do processo.
Não enfatiza a seqüência estímulo-resposta, mas o contexto ou campo no qual o estímulo ocorre e o insight tem origem, quando a relação entre estímulo e o campo é percebida pelo aprendiz.
Teoria da Inclusão (D. Ausubel)
* O fator mais importante de aprendizagem é o que o aluno já sabe.
*Para ocorrer a aprendizagem, conceitos relevantes e inclusivos devem estar claros e disponíveis na estrutura cognitiva do indivíduo.
*A aprendizagem ocorre quando uma nova informação ancora-se em conceitos ou proposições relevantes preexistentes.
Aprendizado Experimental (C. Rogers)
*Deve-se buscar sempre o aprendizado experimental, pois as pessoas aprendem melhor aquilo que é necessário.
*O interesse e a motivação são essenciais para o aprendizado bem sucedido.
*Enfatiza a importância do aspecto interacional do aprendizado.
*O professor e o aluno aparecem como os co-responsáveis pela aprendizagem.
Inteligências múltiplas (Gardner)
* No processo de ensino, deve-se procurar identificar as inteligências mais marcantes em cada aprendiz e tentar explorá-las para atingir o objetivo final, que é o aprendizado de determinado conteúdo.
Howard Gardner - O cientista das inteligências múltiplas
A idéia de que existem várias aptidões além do raciocínio lógico-matemático, apresentada pelo psicólogo, causou grande impacto nos meios pedagógicos.
A Teoria das Inteligências Múltiplas, de Howard Gardner (1985) é uma alternativa para o conceito de inteligência como uma capacidade inata, geral e única, que permite aos indivíduos uma performance, maior ou menor, em qualquer área de atuação.
Sua insatisfação com a idéia de QI e com visões unitárias de inteligência, que focalizam sobretudo as habilidades importantes para o sucesso escolar, levou Gardner a redefinir inteligência à luz das origens biológicas da habilidade para resolver problemas.
Através da avaliação das atuações de diferentes profissionais em diversas culturas, e do repertório de habilidades dos seres humanos na busca de soluções, culturalmente apropriadas, para os seus problemas, Gardner trabalhou no sentido inverso ao desenvolvimento, retroagindo para eventualmente chegar às inteligências que deram origem a tais realizações.
As inteligências múltiplas
Gardner identificou as inteligências lingúística, lógico-matemática, espacial, musical, cinestésica, interpessoal e intrapessoal.
Postula que essas competências intelectuais são relativamente independentes, têm sua origem e limites genéticos próprios e substratos neuroanatômicos específicos e dispõem de processos cognitivos próprios.
Segundo ele, os seres humanos dispõem de graus variados de cada uma das inteligências e maneiras diferentes com que elas se combinam e organizam e se utilizam dessas capacidades intelectuais para resolver problemas e criar produtos. Gardner ressalta que, embora estas inteligências sejam, até certo ponto, independentes uma das outras, elas raramente funcionam isoladamente.
Embora algumas ocupações exemplifiquem uma inteligência, na maioria dos casos as ocupações ilustram bem a necessidade de uma combinação de inteligências.
Por exemplo, um cirurgião necessita da acuidade da inteligência espacial combinada com a destreza da cinestésica.
Inteligência lingüística - Os componentes centrais da inteligência lingüistica são uma sensibilidade para os sons, ritmos e significados das palavras, além de uma especial percepção das diferentes funções da linguagem. É a habilidade para usar a linguagem para convencer, agradar, estimular ou transmitir idéias. Gardner indica que é a habilidade exibida na sua maior intensidade pelos poetas. Em crianças, esta habilidade se manifesta através da capacidade para contar histórias originais ou para relatar, com precisão, experiências vividas.
Inteligência musical - Esta inteligência se manifesta através de uma habilidade para apreciar, compor ou reproduzir uma peça musical.
Inclui discriminação de sons, habilidade para perceber temas musicais, sensibilidade para ritmos, texturas e timbre, e habilidade para produzir e/ou reproduzir música.
A criança pequena com habilidade musical especial percebe desde cedo diferentes sons no seu ambiente e, freqüentemente, canta para si mesma.
Inteligência lógico-matemática - Os componentes centrais desta inteligência são descritos por Gardner como uma sensibilidade para padrões, ordem e sistematização.
É a habilidade para explorar relações, categorias e padrões, através da manipulação de objetos ou símbolos, e para experimentar de forma controlada; é a habilidade para lidar com séries de raciocínios, para reconhecer problemas e resolvê-los.
É a inteligência característica de matemáticos e cientistas Gardner, porém, explica que, embora o talento cientifico e o talento matemático possam estar presentes num mesmo indivíduo, os motivos que movem as ações dos cientistas e dos matemáticos não são os mesmos. Enquanto os matemáticos desejam criar um mundo abstrato consistente, os cientistas pretendem explicar a natureza.
A criança com especial aptidão nesta inteligência demonstra facilidade para contar e fazer cálculos matemáticos e para criar notações práticas de seu raciocínio.
Inteligência espacial - Gardner descreve a inteligência espacial como a capacidade para perceber o mundo visual e espacial de forma precisa.
É a habilidade para manipular formas ou objetos mentalmente e, a partir das percepções iniciais, criar tensão, equilíbrio e composição, numa representação visual ou espacial.
É a inteligência dos artistas plásticos, dos engenheiros e dos arquitetos.
Em crianças pequenas, o potencial especial nessa inteligência é percebido através da habilidade para quebra-cabeças e outros jogos espaciais e a atenção a detalhes visuais.
Inteligência cinestésica - Esta inteligência se refere à habilidade para resolver problemas ou criar produtos através do uso de parte ou de todo o corpo.
É a habilidade para usar a coordenação grossa ou fina em esportes, artes cênicas ou plásticas no controle dos movimentos do corpo e na manipulação de objetos com destreza.
A criança especialmente dotada na inteligência cinestésica se move com graça e expressão a partir de estímulos musicais ou verbais demonstra uma grande habilidade atlética ou uma coordenação fina apurada.
Inteligência interpessoal - Esta inteligência pode ser descrita como uma habilidade pare entender e responder adequadamente a humores, temperamentos motivações e desejos de outras pessoas.
Ela é melhor apreciada na observação de psicoterapeutas, professores, políticos e vendedores bem sucedidos.
Na sua forma mais primitiva, a inteligência interpessoal se manifesta em crianças pequenas como a habilidade para distinguir pessoas, e na sua forma mais avançada, como a habilidade para perceber intenções e desejos de outras pessoas e para reagir apropriadamente a partir dessa percepção.
Crianças especialmente dotadas demonstram muito cedo uma habilidade para liderar outras crianças, uma vez que são extremamente sensíveis às necessidades e sentimentos de outros.
Inteligência intrapessoal - Esta inteligência é o correlativo interno da inteligência interpessoal, isto é, a habilidade para ter acesso aos próprios sentimentos, sonhos e idéias, para discriminá-los e lançar mão deles na solução de problemas pessoais.
É o reconhecimento de habilidades, necessidades, desejos e inteligências próprios, a capacidade para formular uma imagem precisa de si próprio e a habilidade para usar essa imagem para funcionar de forma efetiva.
Como esta inteligência é a mais pessoal de todas, ela só é observável através dos sistemas simbólicos das outras inteligências, ou seja, através de manifestações lingüisticas, musicais ou cinestésicas.
O desenvolvimento das inteligências
Na sua teoria, Gardner propõe que todos os indivíduos, em princípio, têm a habilidade de questionar e procurar respostas usando todas as inteligências.
Todos os indivíduos possuem, como parte de sua bagagem genética, certas habilidades básicas em todas as inteligências.
A linha de desenvolvimento de cada inteligência, no entanto, será determinada tanto por fatores genéticos e neurobiológicos quanto por condições ambientais.
Ele propõe, ainda, que cada uma destas inteligências tem sua forma própria de pensamento, ou de processamento de informações, além de seu sitema simbólico.
Estes sistemas simbólicos estabelecem o contato entre os aspectos básicos da cognição e a variedade de papéis e funções culturais.
A noção de cultura é básica para a Teoria das Inteligências Múltiplas.
Com a sua definição de inteligência como a habilidade para resolver problemas ou criar produtos que são significativos em um ou mais ambientes culturais, Gardner sugere que alguns talentos só se desenvolvem porque são valorizados pelo ambiente. Ele afirma que cada cultura valoriza certos talentos, que devem ser dominados por uma quantidade de indivíduos e, depois, passados para a geração seguinte.
Quanto ao ambiente educacional, Gardner chama a atenção pare o fato de que, embora as escolas declarem que preparam seus alunos pare a vida, a vida certamente não se limita apenas a raciocínios verbais e lógicos.
Ele propõe que as escolas favoreçam o conhecimento de diversas disciplinas básicas; que encoragem seus alunos a utilizar esse conhecimento para resolver problemas e efetuar tarefas que estejam relacionadas com a vida na comunidade a que pertencem; e que favoreçam o desenvolvimento de combinações intelectuais individuais, a partir da avaliação regular do potencial de cada um.
Segundo Gardner, cada domínio, ou inteligência, pode ser visto em termos de uma seqüência de estágios: enquanto todos os indivíduos normais possuem os estágios mais básicos em todas as inteligências, os estágios mais sofisticados dependem de maior trabalho ou aprendizado.
Gardner sugere que a avaliação deve fazer jus à inteligência, isto é, deve dar crédito ao conteúdo da inteligência em teste. Se cada inteligência tem um certo número de processos específicos, esses processos têm que ser medidos com instrumento que permitam ver a inteligência em questão em funcionamento.
Para Gardner, a avaliação deve ser ainda ecologicamente válida, isto é, ela deve ser feita em ambientes conhecidos e deve utilizar materiais conhecidos das crianças sendo avaliadas.
Este autor também enfatiza a necessidade de avaliar as diferentes inteligências em termos de suas manifestações culturais e ocupações adultas específicas.
Assim, a habilidade verbal, mesmo na pré-escola, ao invés de ser medida através de testes de vocabulário, definições ou semelhanças, deve ser avaliada em manifestações tais como a habilidade para contar histórias ou relatar acontecimentos.
Ao invés de tentar avaliar a habilidade espacial isoladamente, deve-se observar as crianças durante uma atividade de desenho ou enquanto montam ou desmontam objetos. Finalmente, ele propõe a avaliação, ao invés de ser um produto do processo educativo, seja parte do processo educativo, e do currículo, informando a todo momento de que maneira o currículo deve se desenvolver.
Trabalho dos gênios
Sob a influência do norte-americano Robert Sternberg, que estudou as variações dos conceitos de inteligência em diferentes culturas, Gardner foi levado a conceituá-la como o potencial para resolver problemas e para criar aquilo que é valorizado em determinado contexto social e histórico.
Na elaboração de sua teoria, ele partiu da observação do trabalho dos gênios.
"Ficou claro que a manifestação da genialidade humana é bem mais específica que generalista, uma vez que bem poucos gênios o são em todas as áreas",
afirma Antunes.
Gardner foi buscar evidências também no estudo de pessoas com lesões e disfunções cerebrais, que o ajudou a formular hipóteses sobre a relação entre as habilidades individuais e determinadas regiões do órgão.
Finalmente, o psicólogo se valeu do mapeamento encefálico mediante técnicas surgidas nas décadas recentes. Suas conclusões, como a maioria das que se referem ao funcionamento do cérebro, são eminentemente empíricas. Ele concluiu, a princípio, que há sete tipos de inteligência:
1. Lógico-matemática é a capacidade de realizar operações numéricas e de fazer deduções.
2. Lingüística é a habilidade de aprender idiomas e de usar a fala e a escrita para atingir objetivos.
3. Espacial é a disposição para reconhecer e manipular situações que envolvam apreensões visuais.
4. Físico-cinestésica é o potencial para usar o corpo com o fim de resolver problemas ou fabricar produtos.
5. Interpessoal é a capacidade de entender as intenções e os desejos dos outros e conseqüentemente de se relacionar bem em sociedade.
6. Intrapessoal é a inclinação para se conhecer e usar o entendimento de si mesmo para alcançar certos fins.
7. Musical é a aptidão para tocar, apreciar e compor padrões musicais.
No que se refere à educação centrada na criança, Gardner levanta dois pontos importantes que sugerem a necessidade da individualização.
O primeiro diz respeito ao fato de que, se os indivíduos têm perfis cognitivos tão diferentes uns dos outros, as escolas deveriam, ao invés de oferecer uma educação padronizada, tentar garantir que cada um recebesse a educação que favorecesse o seu potencial individual.
O segundo ponto levantado por Gardner é igualmente importante: enquanto na Idade Média um indivíduo podia pretender tomar posse de todo o saber universal, hoje em dia essa tarefa é totalmente impossível, sendo mesmo bastante difícil o domínio de um só campo do saber.
Para o psicólogo americano Howard Gardner, criador da teoria das habilidades múltiplas, a predisposição genética e as experiências vividas na infância podem favorecer nossos “computadores mentais”. Em sua opinião, é mais importante estimular do que medir os recursos mentais
O que leva as pessoas a desenvolver capacidades inatas são a educação que recebem e as oportunidades que encontram. Para Gardner, cada indivíduo nasce com um vasto potencial de talentos ainda não moldado pela cultura, o que só começa a ocorrer por volta dos 5 anos. Segundo ele, a educação costuma errar ao não levar em conta os vários potenciais de cada um.
Além disso, é comum que essas aptidões sejam sufocadas pelo hábito nivelador de grande parte das escolas.
Preservá-las já seria um grande serviço ao aluno.
"O escritor imita a criança que brinca: cria um mundo de fantasia que leva a sério, embora o separe da realidade", diz Gardner.
“Não deveria valer apenas a nota tirada na prova de matemática, mas o respeito pelo outro e o tipo de ser humano que nos revelamos” - Howard Gardner
O ser humano tem muitos tipos de inteligência. A hipótese do psicólogo Howard Gardner, formulada em 1982, o tornou conhecido mundialmente.
Passados 25 anos, ele sustenta haver, além das reconhecidas habilidades lingüística e lógico-matemática, outras seis formas de inteligência: espacial (mais presente em navegantes e engenheiros); corporal-cinestésica (desenvolvida em atletas ou dançarinos); interpessoal (representada pela capacidade de compreensão dos sentimentos do outro); intrapessoal (expressa pelo autoconhecimento); naturalística (referente à relação da pessoa com a natureza) e musical.
Professor da Universidade Harvard, Gardner é considerado um dos “demolidores” do conceito de quociente de inteligência (QI). Suas teorias, entretanto, têm pequena aceitação entre neurobiólogos. Resenha publicada recentemente na revista Educational Psychologist menciona a insuficiência de comprovação empírica.
A possibilidade de medir a inteligência pela aplicação de testes simples parece ser um critério para validação das hipóteses.
Artigo publicado em 2004 pela revista Nature Neuroscience relacionava o desenvolvimento de competências a fatores socioeconômicos e a aspectos biológicos como dimensões do cérebro, duração da memória de curto prazo, velocidade de transmissão sináptica e metabolismo neuronal. No mesmo ano foi observada correlação entre o QI de bebês e a velocidade de crescimento do córtex cerebral.
Tais descobertas não parecem perturbar o prolífico Gardner, que tem sua teoria aplicada com eficácia em escolas de todo o mundo.
Nesta entrevista, ele declara-se mais interessado em estimular virtudes e talentos humanos do que em medi-los.
Mente&Cérebro:
O senhor poderia resumir sua teoria da inteligência múltipla?
Howard Gardner:
A visão tradicional a respeito da inteligência, que prevalece há centenas de anos, sustenta que em nosso cérebro existe um único computador, de capacidade muito geral. Quando funciona bem, a pessoa é inteligente e capaz de destacar-se em qualquer atividade.
Se o desempenho for apenas razoável, o portador consegue resultado satisfatório em diversas circunstâncias.
Mas se funcionar mal, o dono desse equipamento é um tolo, incapaz de estabelecer relações coe-rentes. Discordo disso tudo.
Creio que a relação cérebro-mente pode ser descrita como um conjunto de oito ou nove sistemas distintos de elaborações fundamentais.
Um deles pode atuar muito bem enquanto outro apresenta rendimento mediano e um terceiro funciona mal.
Qualquer observador admitiria que na patologia há fenômenos que sustentam minha hipótese.
Existem pessoas dotadas de grande talento artístico ou com habilidade para números e xadrez que, no entanto, são incapazes de compreender os outros e manter relacionamentos.
A medicina oficial as considera casos patológicos, mas eu sustento que esses fenômenos são normais.
(Daniele Fanelli é jornalista científica – Tradução de Doris Cavallari)
Porém a definição dada por Gardner em 1982, aproxima-se muito do que considera a própria essência da criatividade.
Mostrar às pessoas que elas são mais livres do que pensam ser; que elas têm por verdadeiros, por evidentes, alguns temas que foram fabricados num momento particular da História, e que esta evidência pode ser criticada e destruída. Mudar alguma coisa no espírito das pessoas, é este o papel do intelectual. (Michel Foucault) Você está sempre a tempo de mudar a sua história
''Aos amigos tudo, aos inimigos, a lei".
Minha vida é apenas um conjunto de notas musicais que o seu coração transforma em melodia.
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"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"
Conta uma popular lenda do Oriente que um jovem chegou à beira de um oásis junto a um povoado e, aproximando-se de um velho, perguntou-lhe:
- Que tipo de pessoa vive neste lugar?
- Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem? - perguntou por sua vez o ancião.
- Oh, um grupo de egoístas e malvados - replicou o rapaz. Estou satisfeito por ter saído de lá.
A isso o velho replicou:
- A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui.
No mesmo dia um outro jovem se acercou do Oásis para beber água e, vendo o ancião, perguntou-lhe:
- Que tipo de pessoa vive por aqui?
O velho respondeu com a mesma pergunta:
- Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem?
O rapaz respondeu:
- Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por tê-las deixado.
- O mesmo encontrarás por aqui - respondeu o ancião.
Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho :
- Como é possível dar respostas tão diferentes à mesma pergunta?
Então o velho senhor pensou respondeu:
- Cada um carrega em seu coração o meio ambiente em que vive.
Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar outra coisa por aqui.
Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui, porque, na verdade, a nossa atitude mental é a única coisa em nossa vida sobre a qual podemos manter controle absoluto.
- Que tipo de pessoa vive neste lugar?
- Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem? - perguntou por sua vez o ancião.
- Oh, um grupo de egoístas e malvados - replicou o rapaz. Estou satisfeito por ter saído de lá.
A isso o velho replicou:
- A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui.
No mesmo dia um outro jovem se acercou do Oásis para beber água e, vendo o ancião, perguntou-lhe:
- Que tipo de pessoa vive por aqui?
O velho respondeu com a mesma pergunta:
- Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem?
O rapaz respondeu:
- Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por tê-las deixado.
- O mesmo encontrarás por aqui - respondeu o ancião.
Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho :
- Como é possível dar respostas tão diferentes à mesma pergunta?
Então o velho senhor pensou respondeu:
- Cada um carrega em seu coração o meio ambiente em que vive.
Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar outra coisa por aqui.
Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui, porque, na verdade, a nossa atitude mental é a única coisa em nossa vida sobre a qual podemos manter controle absoluto.
5ºAno
O DESEJO DE FAZER O QUE SE GOSTA E MUDAR A REALIDADE !
"Quando amamos e acreditamos do fundo de nossa alma, em algo, nos sentimos mais fortes que o mundo, e somos tomados de uma serenidade que vem da certeza de que nada poderá vencer a nossa fé. Esta força estranha faz com que sempre tomemos a decisão certa, na hora exata e, quando atingimos nossos objetivos ficamos surpresos com nossa própria capacidade."
Autor: Paulo Coelho
Autor: Paulo Coelho
"Só recorre aos gritos, quem não conseguiu vencer com a razão."
A vida nada mais é
que um direito de existir...
um direito de ser FELIZ!
Por isso se queres ser feliz...
Siga em frente, sem olhar para trás,
sempre acreditando nos seus ideais!
Lembre-se sempre dessas palavras
A vida tem três objetivos:
Amar, Viver e Vencer.
Por isso...
Viva muito, Ame sempre e Vença a todos!
que um direito de existir...
um direito de ser FELIZ!
Por isso se queres ser feliz...
Siga em frente, sem olhar para trás,
sempre acreditando nos seus ideais!
Lembre-se sempre dessas palavras
A vida tem três objetivos:
Amar, Viver e Vencer.
Por isso...
Viva muito, Ame sempre e Vença a todos!
"O amor é a asa veloz que Deus deu à alma para que ela voe até o céu."
Acorde todas as manhã com um sorriso.
Esta é mais uma oportunidade que você
tem para ser feliz.
Seja seu próprio motor de ignição.
O dia de hoje jamais voltará. Não o desperdice, pois você nasceu para ser feliz!
Enumere as boas coisas que você
tem na vida.
Ao tomar consciência do seu valor,
você será capaz de ir em frente com
muita força, coragem e confiança!
Trace objetivos para cada dia.
Você conquistará seu arco-íris,
um dia de cada vez.
Seja paciente.
Não se queixe do seu trabalho, do tédio, da rotina,pois é o seu
trabalho que o mantém alerta, em constante desenvolvimento pessoal e profissional, além disso o ajuda a manter a dignidade.
Acredite, seu valor está em você mesmo.
Não se deixe vencer, não seja igual, seja diferente.
Se nos deixarmos vencer, não haverá surpresas, nem alegrias.
Conscientize-se que a verdadeira felicidade está dentro de você.
A felicidade não é ter ou alcançar, mas sim dar.
Estenda sua mão.
Compartilhe.
Sorria.
Abrace.
A felicidade é um perfume que você não pode passar nos outros sem que o cheiro fique um pouco em suas mãos.
O importante de você ter uma atitude positiva diante da vida,
ter o desejo de mostrar o que tem de melhor, é que isso produz maravilhosos efeitos colaterais.
Não só cria um espaço feliz para o que estão ao seu redor,
como também encoraja outras pessoas a serem mais positivas.
O tempo para ser feliz é agora.
O lugar para ser feliz é aqui!
"Há 3 tipos de pessoas que têm sorte na vida: as que querem, as que perseveram e as que sabem amar de verdade"
Esta é mais uma oportunidade que você
tem para ser feliz.
Seja seu próprio motor de ignição.
O dia de hoje jamais voltará. Não o desperdice, pois você nasceu para ser feliz!
Enumere as boas coisas que você
tem na vida.
Ao tomar consciência do seu valor,
você será capaz de ir em frente com
muita força, coragem e confiança!
Trace objetivos para cada dia.
Você conquistará seu arco-íris,
um dia de cada vez.
Seja paciente.
Não se queixe do seu trabalho, do tédio, da rotina,pois é o seu
trabalho que o mantém alerta, em constante desenvolvimento pessoal e profissional, além disso o ajuda a manter a dignidade.
Acredite, seu valor está em você mesmo.
Não se deixe vencer, não seja igual, seja diferente.
Se nos deixarmos vencer, não haverá surpresas, nem alegrias.
Conscientize-se que a verdadeira felicidade está dentro de você.
A felicidade não é ter ou alcançar, mas sim dar.
Estenda sua mão.
Compartilhe.
Sorria.
Abrace.
A felicidade é um perfume que você não pode passar nos outros sem que o cheiro fique um pouco em suas mãos.
O importante de você ter uma atitude positiva diante da vida,
ter o desejo de mostrar o que tem de melhor, é que isso produz maravilhosos efeitos colaterais.
Não só cria um espaço feliz para o que estão ao seu redor,
como também encoraja outras pessoas a serem mais positivas.
O tempo para ser feliz é agora.
O lugar para ser feliz é aqui!
"Há 3 tipos de pessoas que têm sorte na vida: as que querem, as que perseveram e as que sabem amar de verdade"
"Não somos amados por sermos bons. Somos bons porque somos amados."
"Saudade é algo que ficou de alguém que partiu ...e não levou tudo o que lhe pertencia."
"Há momentos na vida em que se deveria calar e deixar que o silêncio
falasse ao coração, pois há sentimentos que a linguagem não
expressa e há emoções que as palavras não sabem traduzir."
É curioso observar como a vida nos oferece resposta aos mais variados questionamentos do cotidiano...
Vejamos:
“A mais longa caminhada só é possível passo a passo...”
“O mais belo livro do mundo foi escrito letra por letra...”
“Os milênios se sucedem, segundo a segundo...”
“As mais violentas cachoeiras se formam de pequenas fontes...”
“A imponência do pinheiro e a beleza do ipê começaram ambas na simplicidade da semente...”
“Se não fosse a gota não haveria chuvas...”
“O mais singelo ninho se fez de pequenos gravetos...”
“A mais bela construção não teria sido concretizada senão fosse o primeiro tijolo...”
“As mais imensas dunas se compõe de minúsculos grãos de areia...”
Como já se refere o adágio popular, nos menores frascos se guardam as melhores fragrâncias...
É quase incrível imaginar que apenas sete notas musicais tenham dado vida à “Ave Maria” de Bach e à “Aleluia” de Hendel...
O brilhantismo de Einstein e a ternura de Tereza de Calcutá tiveram que estagiar no período fetal e nem mesmo Jesus, expressão maior de amor, dispensou a fragilidade do berço...
Assim também o mundo de paz, de harmonia e de amor, com que tanto sonhamos, sós erá construído a partir de pequenos gestos de compreensão, solidariedade, respeito, ternura, fraternidade, benevolência, indulgência e perdão, dia a dia...
Ninguém pode mudar o mundo, mas podemos mudar uma pequena parte dele: esta parceria que chamamos de “eu”.
Não é fácil nem rápido...
Mas vale a pena tentar!
Sorria!!!
"As pessoas passam pelas nossas vidas, algumas passam
depressa e outras permanecem por mais tempo.
Mas sempre elas deixam um pouquinho de si e levam um pouco de nós."
"Amor, se multiplica quando se divide."
"Como eu não tenho o dom de ler pensamentos, eu me preocupo somente em ser amigo e não saber quem é inimigo.
Pois assim, eu consigo apertar a mão de quem me odeia e ajudar a quem não faria por mim o mesmo."
"A vida é o que fazemos por ela e o que nos deixam fazer com ela."
"A vida é tão cruel e tão injusta como às vezes é tão boa e tão amável.
Simplesmente a vida é um adquirir de conhecimentos.
Cada dia que passa é mais uma coisa nova."
"Amar alguém é ser o único a ver um milagre invisível aos outros."
"Peço-vos que me julguem por aquilo que sou, e por aquilo que faço,
e não por aquilo que quereriam que fosse ou fizesse."
"Não é que eu seja diferente.
É que ninguém é igual a mim."
Não deixe para depois, dizer que alguém é importante para você...
Não deixe para depois, dizer o quanto você ama seus pais...
Não deixe para depois, dar um sorriso para quem encontrar...
Não deixe para depois, alegrar-se com as alegrias de quem venceu...
Não deixe para depois, entristecer-se com quem perdeu...
Não deixe para depois, encorajar e animar quem está desanimado e sem esperança...
Não deixe para depois, perdoar quem o ofendeu e está arrependido, buscando seu perdão...
Não deixe para depois, compreender o outro que pensa que é diferente de você...
Não deixe para depois, elogiar e incentivar quem, de fato, fez por merecer...
Não deixe para depois, dar o ombro àquele amigo que tanto ama...
Não deixe para depois, dizer o quanto é importante ter o outro como seu amigo...
Não deixe para depois, chorar e confidenciar-se com o amigo fiel...
Não deixe para depois, olhar no fundo dos olhos das pessoas que ama e dizer: Que bom que você existe!...
Não deixe para depois, porque a morte torna impossível de realização todas as possibilidades que deixamos para depois...
"Nenhum caminho é longo demais quando um amigo nos acompanha."
falasse ao coração, pois há sentimentos que a linguagem não
expressa e há emoções que as palavras não sabem traduzir."
É curioso observar como a vida nos oferece resposta aos mais variados questionamentos do cotidiano...
Vejamos:
“A mais longa caminhada só é possível passo a passo...”
“O mais belo livro do mundo foi escrito letra por letra...”
“Os milênios se sucedem, segundo a segundo...”
“As mais violentas cachoeiras se formam de pequenas fontes...”
“A imponência do pinheiro e a beleza do ipê começaram ambas na simplicidade da semente...”
“Se não fosse a gota não haveria chuvas...”
“O mais singelo ninho se fez de pequenos gravetos...”
“A mais bela construção não teria sido concretizada senão fosse o primeiro tijolo...”
“As mais imensas dunas se compõe de minúsculos grãos de areia...”
Como já se refere o adágio popular, nos menores frascos se guardam as melhores fragrâncias...
É quase incrível imaginar que apenas sete notas musicais tenham dado vida à “Ave Maria” de Bach e à “Aleluia” de Hendel...
O brilhantismo de Einstein e a ternura de Tereza de Calcutá tiveram que estagiar no período fetal e nem mesmo Jesus, expressão maior de amor, dispensou a fragilidade do berço...
Assim também o mundo de paz, de harmonia e de amor, com que tanto sonhamos, sós erá construído a partir de pequenos gestos de compreensão, solidariedade, respeito, ternura, fraternidade, benevolência, indulgência e perdão, dia a dia...
Ninguém pode mudar o mundo, mas podemos mudar uma pequena parte dele: esta parceria que chamamos de “eu”.
Não é fácil nem rápido...
Mas vale a pena tentar!
Sorria!!!
"As pessoas passam pelas nossas vidas, algumas passam
depressa e outras permanecem por mais tempo.
Mas sempre elas deixam um pouquinho de si e levam um pouco de nós."
"Amor, se multiplica quando se divide."
"Como eu não tenho o dom de ler pensamentos, eu me preocupo somente em ser amigo e não saber quem é inimigo.
Pois assim, eu consigo apertar a mão de quem me odeia e ajudar a quem não faria por mim o mesmo."
"A vida é o que fazemos por ela e o que nos deixam fazer com ela."
"A vida é tão cruel e tão injusta como às vezes é tão boa e tão amável.
Simplesmente a vida é um adquirir de conhecimentos.
Cada dia que passa é mais uma coisa nova."
"Amar alguém é ser o único a ver um milagre invisível aos outros."
"Peço-vos que me julguem por aquilo que sou, e por aquilo que faço,
e não por aquilo que quereriam que fosse ou fizesse."
"Não é que eu seja diferente.
É que ninguém é igual a mim."
Não deixe para depois, dizer que alguém é importante para você...
Não deixe para depois, dizer o quanto você ama seus pais...
Não deixe para depois, dar um sorriso para quem encontrar...
Não deixe para depois, alegrar-se com as alegrias de quem venceu...
Não deixe para depois, entristecer-se com quem perdeu...
Não deixe para depois, encorajar e animar quem está desanimado e sem esperança...
Não deixe para depois, perdoar quem o ofendeu e está arrependido, buscando seu perdão...
Não deixe para depois, compreender o outro que pensa que é diferente de você...
Não deixe para depois, elogiar e incentivar quem, de fato, fez por merecer...
Não deixe para depois, dar o ombro àquele amigo que tanto ama...
Não deixe para depois, dizer o quanto é importante ter o outro como seu amigo...
Não deixe para depois, chorar e confidenciar-se com o amigo fiel...
Não deixe para depois, olhar no fundo dos olhos das pessoas que ama e dizer: Que bom que você existe!...
Não deixe para depois, porque a morte torna impossível de realização todas as possibilidades que deixamos para depois...
"Nenhum caminho é longo demais quando um amigo nos acompanha."
" Algumas pessoas passam pela nossa vida e simplesmente passam.
Maná
Sentimentos...lidar com eles é uma tarefa contínua...
"O Ser Humano é parte de um todo chamado por nós de 'universo', uma parte limitada no tempo e no espaço.
Ele experiencia a si mesmo, seus pensamentos e sentimentos, como alguma coisa separada do resto - uma espécie de ilusão de ótica de sua consciência.
Essa ilusão é uma forma de prisão para nós, restringindo-nos a nossos desejos pessoais e à afeição por umas poucas pessoas próximas.
Nossa tarefa deve ser a de nos libertar dessa prisão alargando nossos círculos de compaixão para envolver todas as criaturas vivas e o todo da natureza em sua beleza."
Ele experiencia a si mesmo, seus pensamentos e sentimentos, como alguma coisa separada do resto - uma espécie de ilusão de ótica de sua consciência.
Essa ilusão é uma forma de prisão para nós, restringindo-nos a nossos desejos pessoais e à afeição por umas poucas pessoas próximas.
Nossa tarefa deve ser a de nos libertar dessa prisão alargando nossos círculos de compaixão para envolver todas as criaturas vivas e o todo da natureza em sua beleza."
...Te amo con toda mi fé...
...muito amor...
Equalize
A...vida...
Só tu....
Mude
Mas comece devagar, porque a direçãoé mais importante que a velocidade.
Mude de caminho, ande por outras ruas,observando os lugares por onde você passa.
Veja o mundo de outras perspectivas.Descubra novos horizontes.
Não faça do hábito um estilo de vida.Ame a novidade.Tente o novo todo dia.
O novo lado, o novo método, o novo sabor,o novo jeito, o novo prazer, o novo amor.
Busque novos amigos, tente novos amores.
Faça novas relações.
Experimente a gostosura da surpresa.
Troque esse monte de medo por um pouco de vida.
Ame muito, cada vez mais, e de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, de atitude.
Mude.Dê uma chance ao inesperado.
Abrace a gostosura da Surpresa.
Sonhe só o sonho certo e realize-o todo dia.
Lembre-se de que a Vida é uma só,e decida-se por arrumar um outro emprego,uma nova ocupação, um trabalho mais prazeroso,mais digno, mais humano.
Abra seu coração de dentro para fora.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.Exagere na criatividade.
E aproveite para fazer uma viagem longa,se possível sem destino.Experimente coisas diferentes, troque novamente.Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você conhecerá coisas melhores e coisas piores,mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança,o movimento, a energia, o entusiasmo.
Só o que está morto não muda !
Edson Marques.
Mude de caminho, ande por outras ruas,observando os lugares por onde você passa.
Veja o mundo de outras perspectivas.Descubra novos horizontes.
Não faça do hábito um estilo de vida.Ame a novidade.Tente o novo todo dia.
O novo lado, o novo método, o novo sabor,o novo jeito, o novo prazer, o novo amor.
Busque novos amigos, tente novos amores.
Faça novas relações.
Experimente a gostosura da surpresa.
Troque esse monte de medo por um pouco de vida.
Ame muito, cada vez mais, e de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, de atitude.
Mude.Dê uma chance ao inesperado.
Abrace a gostosura da Surpresa.
Sonhe só o sonho certo e realize-o todo dia.
Lembre-se de que a Vida é uma só,e decida-se por arrumar um outro emprego,uma nova ocupação, um trabalho mais prazeroso,mais digno, mais humano.
Abra seu coração de dentro para fora.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.Exagere na criatividade.
E aproveite para fazer uma viagem longa,se possível sem destino.Experimente coisas diferentes, troque novamente.Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você conhecerá coisas melhores e coisas piores,mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança,o movimento, a energia, o entusiasmo.
Só o que está morto não muda !
Edson Marques.
El amor es la condición en que la felicidad de otra persona es esencial para tu propia felicidad
Nos sonhos e no amor não há lugar para o impossível.
Não diga que me ama. Me mostre.
Te quero não só por como és, e sim por como sou eu quando estou contigo...
Ser feliz não é conseguir o que deseja,
Tudo tem alguma beleza,
Quando você se sentir sozinha,olhe para a lua/sol e veja ...
Quando tiveres uma lágrima de tristeza, parte-a ao meio, dá-me metade e chorarei contigo.
Sem o seu riso, um aposento cheio de gente tagarelando parece frio e vazio.
Todas as maravilhas de que precisas estão dentro de ti.
Os bons pensamentos produzem bons frutos, os maus pensamentos produzem maus frutos. . .
Arriscar-se é perder o pé por algum tempo. Não se arriscar é perder a vida. . .
Família é tudo...
Acredito que um olhar....
“Eis que vos dei o poder de pisar serpentes... e nada poderá vos causar dano’
Atualização de Professores
Pai...
...passeios....
Bernardo...Lindo....
INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
Quem já leu o Pequeno Princípe???
Fernando Pessoa
A comunicação na Internet
Todos procuram na rede seus semelhantes, seus interesses. Cada um busca a sua "turma"; busca pessoas que tenham gostos, valores, expectativas parecidas; pessoas fisicamente próximas e distantes, conhecidas e desconhecidas.
Uma das características mais interessantes da Internet é a possibilidade de descobrir lugares inesperados, de encontrar materiais valiosos, endereços curiosos, programas úteis, pessoas divertidas, informações relevantes.
São tantas as conexões possíveis que a viagem vale por si mesma.
Viajar na rede precisa de intuição acurada, de estar atentos para fazer tentativas no escuro, para acertar e errar.
A pesquisa nos leva a garimpar jóias entre um monte de banalidades, a descobrir pedras preciosas escondidas no meio de inúmeros sites publicitários.
A comunicação torna-se mais e mais sensorial, mais e mais multidimensional, mais e mais não linear.
As técnicas de apresentação são mais fáceis hoje e mais atraentes do que anos atrás, o que aumentará o padrão de exigência para mostrar qualquer trabalho através de sistemas multimídia.
O som não será um acessório, mas uma parte integral da narrativa.
O texto na tela aumentará de importância, pela sua maleabilidade, facilidade de correção, de cópia, de deslocamento e de transmissão.
Na educação professores e alunos praticam formas de comunicação novas.
Encontram colegas com os que podem comunicar-se facilmente por correio eletrônico, por listas de discussão, por comunicação instantânea como pelo ICQ.
Atualmente começa a comunicar-se através de voz (programas como o Iphone) e também de imagem (programas como o CuSeeme ou a última versão do Iphone).
Aumenta a procura pelos chats ou bate-papos.
Muitos estudantes passam horas seguidas em conversas aleatórias, fragmentadas, num autêntico jogo de cena, de camuflagem de identidade, de meias-verdades.
Mas o Chat tem um grande potencial democrático, por ser aberto, multidimensional.
Nessas trocas acontecem encontros virtuais, criam-se amizades, relacionamentos inesperados que começam virtualmente e muitas vezes levam a contatos presenciais.
Começamos a ser nossos próprios editores de textos e diretores de imagens na Internet.
Há centenas de jornais escolares na rede.
Quem tem algo a dizer pode fazê-lo sem depender da autorização de emissoras, jornais ou conselhos editoriais; basta colocá-lo na sua página pessoal.
Os estudantes podem mostrar sua capacidade on line, ao vivo, sem ter que esperar anos pelo ingresso formal dentro do mercado de trabalho.
O artista está podendo divulgar suas obras para o mundo inteiro imediatamente.
O pesquisador consegue publicar na rede os resultados do seu trabalho instantaneamente, sem depender do julgamento de especialistas e sem demora na publicação. Isso torna mais difícil a seleção do que vale ou não vale a pena ser lido.
Nem sempre há um conselho editorial de notáveis para filtrar os melhores artigos.
Com isso há muito lixo cultural, mas também se amplia imensamente o número e a variedade de pessoas que se expõem ao julgamento público.
As profissões ligadas à informação e à comunicação estão experimentando um grande desenvolvimento.
Cada vez temos menos tempo para procurar tantas informações necessárias. Por isso precisamos de mediadores, de pessoas que saibam escolher o que é mais importante para cada um de nós em todas as áreas da nossa vida, que garimpem o essencial, que nos orientem sobre as suas conseqüências, que traduzam os dados técnicos em linguagem acessível e contextualizada.
Uma das características mais interessantes da Internet é a possibilidade de descobrir lugares inesperados, de encontrar materiais valiosos, endereços curiosos, programas úteis, pessoas divertidas, informações relevantes.
São tantas as conexões possíveis que a viagem vale por si mesma.
Viajar na rede precisa de intuição acurada, de estar atentos para fazer tentativas no escuro, para acertar e errar.
A pesquisa nos leva a garimpar jóias entre um monte de banalidades, a descobrir pedras preciosas escondidas no meio de inúmeros sites publicitários.
A comunicação torna-se mais e mais sensorial, mais e mais multidimensional, mais e mais não linear.
As técnicas de apresentação são mais fáceis hoje e mais atraentes do que anos atrás, o que aumentará o padrão de exigência para mostrar qualquer trabalho através de sistemas multimídia.
O som não será um acessório, mas uma parte integral da narrativa.
O texto na tela aumentará de importância, pela sua maleabilidade, facilidade de correção, de cópia, de deslocamento e de transmissão.
Na educação professores e alunos praticam formas de comunicação novas.
Encontram colegas com os que podem comunicar-se facilmente por correio eletrônico, por listas de discussão, por comunicação instantânea como pelo ICQ.
Atualmente começa a comunicar-se através de voz (programas como o Iphone) e também de imagem (programas como o CuSeeme ou a última versão do Iphone).
Aumenta a procura pelos chats ou bate-papos.
Muitos estudantes passam horas seguidas em conversas aleatórias, fragmentadas, num autêntico jogo de cena, de camuflagem de identidade, de meias-verdades.
Mas o Chat tem um grande potencial democrático, por ser aberto, multidimensional.
Nessas trocas acontecem encontros virtuais, criam-se amizades, relacionamentos inesperados que começam virtualmente e muitas vezes levam a contatos presenciais.
Começamos a ser nossos próprios editores de textos e diretores de imagens na Internet.
Há centenas de jornais escolares na rede.
Quem tem algo a dizer pode fazê-lo sem depender da autorização de emissoras, jornais ou conselhos editoriais; basta colocá-lo na sua página pessoal.
Os estudantes podem mostrar sua capacidade on line, ao vivo, sem ter que esperar anos pelo ingresso formal dentro do mercado de trabalho.
O artista está podendo divulgar suas obras para o mundo inteiro imediatamente.
O pesquisador consegue publicar na rede os resultados do seu trabalho instantaneamente, sem depender do julgamento de especialistas e sem demora na publicação. Isso torna mais difícil a seleção do que vale ou não vale a pena ser lido.
Nem sempre há um conselho editorial de notáveis para filtrar os melhores artigos.
Com isso há muito lixo cultural, mas também se amplia imensamente o número e a variedade de pessoas que se expõem ao julgamento público.
As profissões ligadas à informação e à comunicação estão experimentando um grande desenvolvimento.
Cada vez temos menos tempo para procurar tantas informações necessárias. Por isso precisamos de mediadores, de pessoas que saibam escolher o que é mais importante para cada um de nós em todas as áreas da nossa vida, que garimpem o essencial, que nos orientem sobre as suas conseqüências, que traduzam os dados técnicos em linguagem acessível e contextualizada.
Inserção em ambientes experimentais e profissionais (prática/teoria/prática)
Moran 5.
Os cursos de formação, os de longa duração, como os de graduação, precisam ampliar o conceito de integração de reflexão e ação, teoria e prática, sem confinar essa integração somente ao estágio, no fim do curso.
Todo o currículo pode ser pensando em inserir os alunos em ambientes próximos da realidade que ele estuda, para que possam sentir na prática o que aprendem na teoria e trazer experiências, cases, projetos do cotidiano para a sala de aula.
Em algumas áreas, como administração, engenharia, parece mais fácil e evidente essa relação, mas é importante que aconteça em todos os cursos e em todas as etapas do processo de aprendizagem, levando em consideração as peculiaridades de cada um.
Se os alunos fazem pontes entre o que aprendem intelectualmente e as situações reais, experimentais, profissionais ligadas aos seus estudos, a aprendizagem será mais significativa, viva, enriquecedora.
As universidades e os professores precisam organizar nos seus currículos e cursos atividades integradoras da prática com a teoria, do compreender com o vivenciar, o fazer e o refletir, de forma sistemática, presencial e virtualmente, em todas as áreas e ao longo de todo o curso.
A Internet e as novas tecnologias estão trazendo novos desafios pedagógicos para as universidades e escolas.
Os professores, em qualquer curso presencial, precisam aprender a gerenciar vários espaços e a integrá-los de forma aberta, equilibrada e inovadora.
O primeiro espaço é o de uma nova sala de aula equipada e com atividades diferentes, que se integra com a ida ao laboratório conectado em rede para desenvolver atividades de pesquisa e de domínio técnico-pedagógico.
Estas atividades se ampliam a distância, nos ambientes virtuais de aprendizagem conectados à Internet e se complementam com espaços e tempos de experimentação, de conhecimento da realidade, de inserção em ambientes profissionais e informais.
É fundamental hoje planejar e flexibilizar, no currículo de cada curso, o tempo e as atividades de presença física em sala de aula e o tempo e as atividades de aprendizagem conectadas, a distância. Só assim avançaremos de verdade e poderemos falar de qualidade na educação e de uma nova didática.
Os cursos de formação, os de longa duração, como os de graduação, precisam ampliar o conceito de integração de reflexão e ação, teoria e prática, sem confinar essa integração somente ao estágio, no fim do curso.
Todo o currículo pode ser pensando em inserir os alunos em ambientes próximos da realidade que ele estuda, para que possam sentir na prática o que aprendem na teoria e trazer experiências, cases, projetos do cotidiano para a sala de aula.
Em algumas áreas, como administração, engenharia, parece mais fácil e evidente essa relação, mas é importante que aconteça em todos os cursos e em todas as etapas do processo de aprendizagem, levando em consideração as peculiaridades de cada um.
Se os alunos fazem pontes entre o que aprendem intelectualmente e as situações reais, experimentais, profissionais ligadas aos seus estudos, a aprendizagem será mais significativa, viva, enriquecedora.
As universidades e os professores precisam organizar nos seus currículos e cursos atividades integradoras da prática com a teoria, do compreender com o vivenciar, o fazer e o refletir, de forma sistemática, presencial e virtualmente, em todas as áreas e ao longo de todo o curso.
A Internet e as novas tecnologias estão trazendo novos desafios pedagógicos para as universidades e escolas.
Os professores, em qualquer curso presencial, precisam aprender a gerenciar vários espaços e a integrá-los de forma aberta, equilibrada e inovadora.
O primeiro espaço é o de uma nova sala de aula equipada e com atividades diferentes, que se integra com a ida ao laboratório conectado em rede para desenvolver atividades de pesquisa e de domínio técnico-pedagógico.
Estas atividades se ampliam a distância, nos ambientes virtuais de aprendizagem conectados à Internet e se complementam com espaços e tempos de experimentação, de conhecimento da realidade, de inserção em ambientes profissionais e informais.
É fundamental hoje planejar e flexibilizar, no currículo de cada curso, o tempo e as atividades de presença física em sala de aula e o tempo e as atividades de aprendizagem conectadas, a distância. Só assim avançaremos de verdade e poderemos falar de qualidade na educação e de uma nova didática.
A utilização de ambientes virtuais de aprendizagem
Moran 4.
Os alunos já se conhecem, já tem as informações básicas de como pesquisar e de como utilizar os ambientes virtuais de aprendizagem.
Agora já podem iniciar a parte a distância do curso, combinando momentos em sala de aula com atividades de pesquisa, comunicação e produção à distância, individuais, em pequenos grupos e todos juntos.
O professor precisa hoje adquirir a competência da gestão dos tempos à distância combinado com o presencial.
O que vale a pena fazer pela Internet que ajuda a melhorar a aprendizagem, que mantém a motivação, que traz novas experiências para a classe, que enriquece o repertório do grupo.
Os ambientes virtuais aqui complementam o que fazemos em sala de aula.
O professor e os alunos são “liberados” de algumas aulas presenciais e precisam aprender a gerenciar classes virtuais, a organizar atividades que se encaixem em cada momento do processo e que dialoguem e complementem o que estamos fazendo na sala de aula e no laboratório.
Começamos algumas atividades na sala de aula: informações básicas de um tema, organização de grupos, explicitar os objetivos da pesquisa, tirar as dúvidas iniciais.
Depois vamos para a Internet e orientamos e acompanhamos as pesquisas que os alunos realizam individualmente ou em pequenos grupos. Pedimos que os alunos coloquem os resultados em uma página, um portfólio ou que nos as enviem virtualmente, dependendo da orientação dada.
Colocamos um tema relevante para discussão no fórum ou numa lista e procuramos acompanhá-la sem sermos centralizadores nem omissos.
Os alunos se posicionam primeiro e, depois, fazemos alguns comentários mais gerais, incentivamos, reorientamos algum tema que pareça prioritário, fazemos sínteses provisórias do andamento das discussões ou pedimos que alguns alunos o façam.
Podemos convidar um colega, um pesquisador ou um especialista para um debate com os alunos num Chat, realizando uma entrevista a distância, atuando como mediadores.
Os alunos gostam de participar deste tipo de atividade.
Nós mesmos, professores, podemos marcar alguns tempos de atendimento semanais, se o acharmos conveniente, para tirar dúvidas on-line, para atender grupos, acompanhar o que está sendo feito pelos alunos. Sempre que possível incentivaremos os alunos a que criem seu portfólio, seu espaço virtual de aprendizagem próprio e que disponibilizem o acesso aos colegas, como forma de aprender colaborativamente.
Dependendo do número de horas virtuais, a integração com o presencial é mais fácil, Um tópico discutido no fórum pode ser aprofundado na volta à sala de aula, tornando mais claros os pontos de divergência que havia no virtual.
Creio que há três campos importantes para as atividades virtuais: o da pesquisa, o da comunicação e o da produção. Pesquisa individual de temas, experiências, projetos, textos. Comunicação, realizando debates off e on-line sobre esses temas e experiências pesquisados.
Produção, divulgando os resultados no formato multimídia, hipertextual, “linkada” e publicando os resultados para os colegas e, eventualmente, para a comunidade externa ao curso.
A Internet favorece a construção colaborativa, o trabalho conjunto entre professores e alunos, próximos física ou virtualmente. Podemos participar de uma pesquisa em tempo real, de um projeto entre vários grupos, de uma investigação sobre um problema de atualidade.
O importante é combinar o que podemos fazer melhor em sala de aula: conhecer-nos, motivar-nos, reencontrar-nos, com o que podemos fazer a distância pela lista, fórum ou Chat – pesquisar, comunicar-nos e divulgar as produções dos professores e dos alunos.
É fundamental hoje pensar o currículo de cada curso como um todo, e planejar o tempo de presença física em sala de aula e o tempo de aprendizagem virtual.
A maior parte das disciplinas pode utilizar parcialmente atividades a distância. Algumas que exigem menos laboratório ou estar juntos fisicamente podem ter uma carga maior de atividades e tempo virtuais.
A flexibilização de gestão de tempo, espaços e atividades são necessários, principalmente no ensino superior ainda tão engessado, burocratizado e confinado à monotonia da fala do professor num único espaço que é o da sala de aula.
Os alunos já se conhecem, já tem as informações básicas de como pesquisar e de como utilizar os ambientes virtuais de aprendizagem.
Agora já podem iniciar a parte a distância do curso, combinando momentos em sala de aula com atividades de pesquisa, comunicação e produção à distância, individuais, em pequenos grupos e todos juntos.
O professor precisa hoje adquirir a competência da gestão dos tempos à distância combinado com o presencial.
O que vale a pena fazer pela Internet que ajuda a melhorar a aprendizagem, que mantém a motivação, que traz novas experiências para a classe, que enriquece o repertório do grupo.
Os ambientes virtuais aqui complementam o que fazemos em sala de aula.
O professor e os alunos são “liberados” de algumas aulas presenciais e precisam aprender a gerenciar classes virtuais, a organizar atividades que se encaixem em cada momento do processo e que dialoguem e complementem o que estamos fazendo na sala de aula e no laboratório.
Começamos algumas atividades na sala de aula: informações básicas de um tema, organização de grupos, explicitar os objetivos da pesquisa, tirar as dúvidas iniciais.
Depois vamos para a Internet e orientamos e acompanhamos as pesquisas que os alunos realizam individualmente ou em pequenos grupos. Pedimos que os alunos coloquem os resultados em uma página, um portfólio ou que nos as enviem virtualmente, dependendo da orientação dada.
Colocamos um tema relevante para discussão no fórum ou numa lista e procuramos acompanhá-la sem sermos centralizadores nem omissos.
Os alunos se posicionam primeiro e, depois, fazemos alguns comentários mais gerais, incentivamos, reorientamos algum tema que pareça prioritário, fazemos sínteses provisórias do andamento das discussões ou pedimos que alguns alunos o façam.
Podemos convidar um colega, um pesquisador ou um especialista para um debate com os alunos num Chat, realizando uma entrevista a distância, atuando como mediadores.
Os alunos gostam de participar deste tipo de atividade.
Nós mesmos, professores, podemos marcar alguns tempos de atendimento semanais, se o acharmos conveniente, para tirar dúvidas on-line, para atender grupos, acompanhar o que está sendo feito pelos alunos. Sempre que possível incentivaremos os alunos a que criem seu portfólio, seu espaço virtual de aprendizagem próprio e que disponibilizem o acesso aos colegas, como forma de aprender colaborativamente.
Dependendo do número de horas virtuais, a integração com o presencial é mais fácil, Um tópico discutido no fórum pode ser aprofundado na volta à sala de aula, tornando mais claros os pontos de divergência que havia no virtual.
Creio que há três campos importantes para as atividades virtuais: o da pesquisa, o da comunicação e o da produção. Pesquisa individual de temas, experiências, projetos, textos. Comunicação, realizando debates off e on-line sobre esses temas e experiências pesquisados.
Produção, divulgando os resultados no formato multimídia, hipertextual, “linkada” e publicando os resultados para os colegas e, eventualmente, para a comunidade externa ao curso.
A Internet favorece a construção colaborativa, o trabalho conjunto entre professores e alunos, próximos física ou virtualmente. Podemos participar de uma pesquisa em tempo real, de um projeto entre vários grupos, de uma investigação sobre um problema de atualidade.
O importante é combinar o que podemos fazer melhor em sala de aula: conhecer-nos, motivar-nos, reencontrar-nos, com o que podemos fazer a distância pela lista, fórum ou Chat – pesquisar, comunicar-nos e divulgar as produções dos professores e dos alunos.
É fundamental hoje pensar o currículo de cada curso como um todo, e planejar o tempo de presença física em sala de aula e o tempo de aprendizagem virtual.
A maior parte das disciplinas pode utilizar parcialmente atividades a distância. Algumas que exigem menos laboratório ou estar juntos fisicamente podem ter uma carga maior de atividades e tempo virtuais.
A flexibilização de gestão de tempo, espaços e atividades são necessários, principalmente no ensino superior ainda tão engessado, burocratizado e confinado à monotonia da fala do professor num único espaço que é o da sala de aula.
Uma nova sala de aula
A sala de aula é um espaço importante para se ampliar as possibilidades de atividades de aprendizagem.
O que deve ter uma sala de aula para uma educação de qualidade?
* professores capacitados e motivados
* salas confortáveis, com boa acústica e com tecnologias
* acesso ao vídeo, DVD e ponto de Internet
* um computador com projetor e multimídias
UMA BOA INFRAESTRUTURA
*Um projetor multimídia com acesso a Internet
Professor auxilia na organização do caos informativo na gestão da contradição dos valores e visões de mundo
Professor instigador que desinstala e estimula a mudança
O professor ajuda a encontrar uma lógica dentro do caos de informações, criarem uma tensão para superá-la e transformá-la e chegar a novas sínteses
Predomina a organização quando o professor trabalha com esquemas, aulas expositivas, apostilas
Predomina a desorganização quando o professor trabalha encima de projetos, trabalha encima de experiências
Quanto à utilização do vídeo na escola
*quando provoca inquietação, tirando da inércia
*tencionados na busca de novos posicionamentos
*quando o vídeo serve para confirmar uma teoria, é o que amplia, exemplifica
O vídeo com outras tecnologias serve para organizar ou desorganizar o conhecimento depende de como os utilizamos
EDUCAR NUM PROCESSO DIALÉTICO
O que deve ter uma sala de aula para uma educação de qualidade?
* professores capacitados e motivados
* salas confortáveis, com boa acústica e com tecnologias
* acesso ao vídeo, DVD e ponto de Internet
* um computador com projetor e multimídias
UMA BOA INFRAESTRUTURA
*Um projetor multimídia com acesso a Internet
Professor auxilia na organização do caos informativo na gestão da contradição dos valores e visões de mundo
Professor instigador que desinstala e estimula a mudança
O professor ajuda a encontrar uma lógica dentro do caos de informações, criarem uma tensão para superá-la e transformá-la e chegar a novas sínteses
Predomina a organização quando o professor trabalha com esquemas, aulas expositivas, apostilas
Predomina a desorganização quando o professor trabalha encima de projetos, trabalha encima de experiências
Quanto à utilização do vídeo na escola
*quando provoca inquietação, tirando da inércia
*tencionados na busca de novos posicionamentos
*quando o vídeo serve para confirmar uma teoria, é o que amplia, exemplifica
O vídeo com outras tecnologias serve para organizar ou desorganizar o conhecimento depende de como os utilizamos
EDUCAR NUM PROCESSO DIALÉTICO
Integrar a Internet em um novo paradigma educacional
José Manuel Moran
Professor da Universidade Bandeirante e das Faculdades Sumaré-SP
Artigo publicado na Revista Ciência da Informação, Vol. 26, n.2, maio-agosto 1997, pág. 146-153
A Internet está explodindo como a mídia mais promissora desde a implantação da televisão. É a mídia mais aberta, descentralizada e, por isso mesmo, mais ameaçadora para os grupos políticos e econômicos hegemônicos. Aumenta o número de pessoas ou grupos que criam na Internet suas próprias revistas, emissoras de rádio ou de televisão sem pedir licença ao Estado ou estar vinculados a setores econômicos tradicionais. Cada um pode dizer nela o que quer, conversar com quem desejar, oferecer os serviços que considerar convenientes. Como resultado começamos a assistir a tentativas de controlá-la de forma clara ou sutil.
A distância hoje não é principalmente a geográfica, mas a econômica - ricos e pobres - a cultural - acesso efetivo pela educação continuada - a ideológica - diferentes formas de pensar e sentir - e a tecnológica - acesso e domínio ou não das tecnologias de comunicação. Uma das expressões claras de democratização digital se manifesta na possibilidade de acesso à Internet e em dominar o instrumental teórico para explorar todas as suas potencialidades.
A Internet também está explodindo na educação. Universidades e escolas correm para tornar-se visíveis, para não ficar para trás. Uns colocam páginas padronizadas, previsíveis, em que mostram a sua filosofia, as atividades administrativas e pedagógicas. Outros criam páginas atraentes, com projetos inovadores e múltiplas conexões.
A educação presencial pode modificar-se significativamente com as redes eletrônicas. As paredes das escolas e das universidades se abrem, as pessoas se intercomunicam, trocam informações, dados, pesquisas. A educação continuada é facilitada pela possibilidade de integração de várias mídias, acessando-as tanto em tempo real como assincronamente, isto é, no horário favorável a cada indivíduo e é facilitada também pela facilidade de por em contato educadores e educandos.
Na Internet encontramos vários tipos de aplicações educacionais: de divulgação, de pesquisa, de apoio ao ensino e de comunicação. A divulgação pode ser institucional - a escola mostra o que faz - ou particular, - grupos, professores ou alunos criam suas home pages pessoais, com o que produzem de mais significativo. A pesquisa pode ser feita individualmente ou em grupo, ao vivo - durante a aula - ou fora da aula, pode ser uma atividade obrigatória ou livre. Nas atividades de apoio ao ensino, podemos conseguir textos, imagens, sons do tema específico do programa, utilizando-os como um elemento a mais, junto com livros, revistas e vídeos. A comunicação se dá entre professores e alunos, entre professores e professores, entre alunos e outros colegas da mesma ou de outras cidades e países. A comunicação se dá com pessoas conhecidas e desconhecidas, próximas e distantes, interagindo esporádica ou sistematicamente.
As redes atraem os estudantes. Eles gostam de navegar, de descobrir endereços novos, de divulgar suas descobertas, de comunicar-se com outros colegas. Mas também podem perder-se entre tantas conexões possíveis, tendo dificuldade em escolher o que é significativo, em fazer relações, em questionar afirmações problemáticas.
Professor da Universidade Bandeirante e das Faculdades Sumaré-SP
Artigo publicado na Revista Ciência da Informação, Vol. 26, n.2, maio-agosto 1997, pág. 146-153
A Internet está explodindo como a mídia mais promissora desde a implantação da televisão. É a mídia mais aberta, descentralizada e, por isso mesmo, mais ameaçadora para os grupos políticos e econômicos hegemônicos. Aumenta o número de pessoas ou grupos que criam na Internet suas próprias revistas, emissoras de rádio ou de televisão sem pedir licença ao Estado ou estar vinculados a setores econômicos tradicionais. Cada um pode dizer nela o que quer, conversar com quem desejar, oferecer os serviços que considerar convenientes. Como resultado começamos a assistir a tentativas de controlá-la de forma clara ou sutil.
A distância hoje não é principalmente a geográfica, mas a econômica - ricos e pobres - a cultural - acesso efetivo pela educação continuada - a ideológica - diferentes formas de pensar e sentir - e a tecnológica - acesso e domínio ou não das tecnologias de comunicação. Uma das expressões claras de democratização digital se manifesta na possibilidade de acesso à Internet e em dominar o instrumental teórico para explorar todas as suas potencialidades.
A Internet também está explodindo na educação. Universidades e escolas correm para tornar-se visíveis, para não ficar para trás. Uns colocam páginas padronizadas, previsíveis, em que mostram a sua filosofia, as atividades administrativas e pedagógicas. Outros criam páginas atraentes, com projetos inovadores e múltiplas conexões.
A educação presencial pode modificar-se significativamente com as redes eletrônicas. As paredes das escolas e das universidades se abrem, as pessoas se intercomunicam, trocam informações, dados, pesquisas. A educação continuada é facilitada pela possibilidade de integração de várias mídias, acessando-as tanto em tempo real como assincronamente, isto é, no horário favorável a cada indivíduo e é facilitada também pela facilidade de por em contato educadores e educandos.
Na Internet encontramos vários tipos de aplicações educacionais: de divulgação, de pesquisa, de apoio ao ensino e de comunicação. A divulgação pode ser institucional - a escola mostra o que faz - ou particular, - grupos, professores ou alunos criam suas home pages pessoais, com o que produzem de mais significativo. A pesquisa pode ser feita individualmente ou em grupo, ao vivo - durante a aula - ou fora da aula, pode ser uma atividade obrigatória ou livre. Nas atividades de apoio ao ensino, podemos conseguir textos, imagens, sons do tema específico do programa, utilizando-os como um elemento a mais, junto com livros, revistas e vídeos. A comunicação se dá entre professores e alunos, entre professores e professores, entre alunos e outros colegas da mesma ou de outras cidades e países. A comunicação se dá com pessoas conhecidas e desconhecidas, próximas e distantes, interagindo esporádica ou sistematicamente.
As redes atraem os estudantes. Eles gostam de navegar, de descobrir endereços novos, de divulgar suas descobertas, de comunicar-se com outros colegas. Mas também podem perder-se entre tantas conexões possíveis, tendo dificuldade em escolher o que é significativo, em fazer relações, em questionar afirmações problemáticas.
O NOVO PROFESSOR
Não há tecnologia educacional que dê certo sem o professor.
Não há proposta pedagógica, nem Plano Curricular, nem Metas do Plano de Desenvolvimento da Educação que funcionem sem a efetiva participação do Professor.
Não há educação que se sustente sem que se invista no aprimoramento e valorização do Professor.
Mas também não merece a reverencia deste título aquele que, tendo consciência da sua importância na transformação do mundo, não a inicia por si próprio.
É preciso que a escola invista mais no professor. É preciso que o professor invista mais em si próprio.
Investir no professor é disponibilizar meios para a sua capacitação e atualização profissional. Quanto maiores são os conhecimentos dos recursos próprios e a democratização da informação, maior a sua flexibilidade e possibilidade de sucesso.
Ninguém deixa de fazer o melhor simplesmente por que quer. Só deixa de fazer por que não sabe.
Ninguém deixa de alcançar suas metas na vida por que quer, ainda que boa parte lance mão de justificativas, ninguém quer ser o autor de ações fracassadas. Só acontece quando se desconhecem alternativas. Encontrar alternativas, muitas vezes, requer criatividade. Criatividade exige inovação, inovação exige conhecimento.
Os dias de hoje são de grandes e maravilhosos desafios. Não pense em resolver problemas novos com antigas soluções. É hora de deixar o “antigamente” no passado. De entender que conhecimento se conquista todos os dias e que o ideal de ontem pode não ser a melhor solução para hoje.
O aluno de hoje quer e precisa de um professor com atitudes de hoje e não de um professor hoje com atitudes de ontem.
Para alcançar as metas de qualidade da educação estabelecidas pelo governo é preciso que cada escola, em qualquer canto deste País, faça a sua parte.
É preciso que cada Professor renove seus sonhos e refaça suas atitudes em sala de aula.
Precisamos mudar coisas simples como melhorar a COMUNICAÇÃO (Padrões, Estratégias, Estilos, Canais); desestimular a INDISCIPLINA em sala de aula; elevar a CONCENTRAÇÃO; investir na AUTO-ESTIMA e acreditar que é possível realizar SONHOS.
Agora sim, rumo às Metas.
José Carlos Serrano Freire (21) 2628-4233 www.serranofreire.com.br (21) 2620-3204
Salmo 100:4
Salmo 100:4
- Deus tem visto suas lutas.
Deus diz que elas estão chegando ao fim.
Uma bênção está vindo em sua direção.
E lembre-se que disse Jesus:
"Se me negas entre os homens, te negarei diante do Pai".
- Deus tem visto suas lutas.
Deus diz que elas estão chegando ao fim.
Uma bênção está vindo em sua direção.
E lembre-se que disse Jesus:
"Se me negas entre os homens, te negarei diante do Pai".
A ampliação dos espaços de ensino-aprendizagem
Moran 1.
A sala de aula é o espaço privilegiado quando pensamos em escola, em aprendizagem. Esta nos remete a um professor na nossa frente, a muitos alunos sentados em cadeiras olhando para o professor, uma mesa, um quadro negro e, às vezes, um vídeo ou computador.
Com a Internet e as redes de comunicação em tempo real, surgem novos espaços importantes para o processo de ensino-aprendizagem, que modificam e ampliam o que fazíamos na sala de aula.
Abrem-se novos campos na educação on-line, através da Internet, principalmente na educação à distância. Mas também na educação presencial a chegada da Internet está trazendo novos desafios para a sala de aula, tanto tecnológicos como pedagógicos.
O professor, em qualquer curso presencial, precisa hoje aprender a gerenciar vários espaços e a integrá-los de forma aberta, equilibrada e inovadora. O primeiro espaço é o de uma nova sala de aula equipada e com atividades diferentes, que se integra com a ida ao laboratório para desenvolver atividades de pesquisa e de domínio técnico-pedagógico. Estas atividades se ampliam e complementam a distância, nos ambientes virtuais de aprendizagem e se complementam com espaços e tempos de experimentação, de conhecimento da realidade, de inserção em ambientes profissionais e informais.
Antes o professor só se preocupava com o aluno em sala de aula. Agora, continua com o aluno no laboratório (organizando a pesquisa), na Internet (atividades à distância) e no acompanhamento das práticas, dos projetos, das experiências que ligam o aluno à realidade, à sua profissão (ponto entre a teoria e a prática).
Antes o professor se restringia ao espaço da sala de aula. Agora precisa aprender a gerenciar também atividades à distância, visitas técnicas, orientação de projetos e tudo isso fazendo parte da carga horária da sua disciplina, estando visível na grade curricular, flexibilizando o tempo de estada em aula e incrementando outros espaços e tempos de aprendizagem.
A sala de aula é o espaço privilegiado quando pensamos em escola, em aprendizagem. Esta nos remete a um professor na nossa frente, a muitos alunos sentados em cadeiras olhando para o professor, uma mesa, um quadro negro e, às vezes, um vídeo ou computador.
Com a Internet e as redes de comunicação em tempo real, surgem novos espaços importantes para o processo de ensino-aprendizagem, que modificam e ampliam o que fazíamos na sala de aula.
Abrem-se novos campos na educação on-line, através da Internet, principalmente na educação à distância. Mas também na educação presencial a chegada da Internet está trazendo novos desafios para a sala de aula, tanto tecnológicos como pedagógicos.
O professor, em qualquer curso presencial, precisa hoje aprender a gerenciar vários espaços e a integrá-los de forma aberta, equilibrada e inovadora. O primeiro espaço é o de uma nova sala de aula equipada e com atividades diferentes, que se integra com a ida ao laboratório para desenvolver atividades de pesquisa e de domínio técnico-pedagógico. Estas atividades se ampliam e complementam a distância, nos ambientes virtuais de aprendizagem e se complementam com espaços e tempos de experimentação, de conhecimento da realidade, de inserção em ambientes profissionais e informais.
Antes o professor só se preocupava com o aluno em sala de aula. Agora, continua com o aluno no laboratório (organizando a pesquisa), na Internet (atividades à distância) e no acompanhamento das práticas, dos projetos, das experiências que ligam o aluno à realidade, à sua profissão (ponto entre a teoria e a prática).
Antes o professor se restringia ao espaço da sala de aula. Agora precisa aprender a gerenciar também atividades à distância, visitas técnicas, orientação de projetos e tudo isso fazendo parte da carga horária da sua disciplina, estando visível na grade curricular, flexibilizando o tempo de estada em aula e incrementando outros espaços e tempos de aprendizagem.
Para onde caminhamos na educação?*
Publicado em: 07 de Novembro de 2005
As tecnologias começam separadas - computador, celular, internet, mp3, câmera digital - e caminham na direção da convergência, da integração, dos equipamentos multifuncionais que agregam valor. O computador continua importante, mas ligado à internet, à câmera digital, ao celular, ao mp3, principalmente aos pockets ou computadores de mão.
Estas tecnologias convergentes e combinadas modificam profundamente todas as dimensões da nossa vida. A internet, principalmente, está trazendo fundamentalmente nestes últimos vinte anos uma mobilidade muito maior, a possibilidade de realizar atividades ou tarefas sem necessariamente ir a um lugar determinado.
As redes estão começando a provocar mudanças profundas na educação presencial e à distância. Na presencial, desenraizam o conceito de ensino-aprendizagem localizado e temporário. Podemos aprender desde vários lugares, ao mesmo tempo, on e off line, juntos e separados. Como nos bancos, temos nossa agência (escola) que é nosso ponto de referência; só que agora não precisamos ir até lá o tempo todo para poder aprender.
As redes também estão provocando mudanças profundas na educação à distância. Antes a EAD era uma atividade muito solitária e exigia muita auto-disciplina. Agora, com as redes, a EAD continua como uma atividade individual, combinada com a possibilidade de comunicação instantânea, de criar grupos de aprendizagem, integrando a aprendizagem pessoal com a grupal.
A educação presencial está incorporando tecnologias, funções, atividades que eram típicas da educação à distância, e a EAD está descobrindo que pode ensinar de forma menos individualista, mantendo um equilíbrio entre a flexibilidade e a interação.
Algumas tendências de mudanças na educação a curto e médio prazo parecem mais claras:
•
Transição gradual do presencial para o semipresencial, como nos serviços (bancários, telefônicos...). Progressiva virtualização dos processos pedagógicos e gerenciais.
•
O ensino, mesmo fundamental, terá momentos e atividades não presenciais, acentuando-se o virtual na medida em que os alunos vão se tornando adolescentes e principalmente, adultos.
•
Da previsibilidade à experimentação. Para romper com o modelo tradicional de organizar o ensino-aprendizagem, estamos passando por etapas longas de experimentar caminhos parciais, soluções experimentais locais até termos certeza do que vale a pena fazer em cada momento para cada situação. Isso demandará anos, provavelmente uma ou duas décadas.
•
Com a prática aprenderemos a dar o valor adequado a estarmos juntos, conectados, a conciliar a flexibilidade individual com a grupal, a saber, trabalhar sozinhos e juntos, aproveitando as tecnologias que estão convergindo velozmente por vários caminhos, de várias formas e que terão profunda influência em todos os níveis e formas de educação.
Educação cada vez mais complexa
A educação será cada vez mais complexa, porque a sociedade vai tornando todos os campos mais complexa, exigente e necessitada de aprendizagem contínua. A educação acontecerá cada vez mais ao longo da vida, de forma seguida, mais inclusiva, em todos os níveis e modalidades e em todas as atividades profissionais e sociais.
A educação será mais complexa porque vai incorporando dimensões antes menos integradas ou visíveis como as competências intelectuais, afetivas e éticas.
A educação será mais complexa porque cada vez sai mais do espaço físico da sala de aula para ocupar muitos espaços presenciais, virtuais e profissionais; porque sai da figura do professor como centro da informação para incorporar novos papéis como os de mediador, de facilitador, de gestor, de mobilizador. Sai do aluno individual para incorporar o conceito de aprendizagem colaborativa, de que aprendemos também juntos, de que participamos de e contribuímos para uma inteligência cada vez mais coletiva.
As tecnologias na educação do futuro também se multiplicam e se integram; tornam-se mais e mais audiovisuais, instantâneas e abrangentes. Caminhamos para formas fáceis de vermos-nos, ouvirmos-nos, falarmos-nos, escrevermos-nos a qualquer momento, de qualquer lugar, a custos progressivamente menores (embora altos para a maior parte da população).
As modalidades de cursos serão extremamente variadas, flexíveis e "customizadas", isto é, adaptadas ao perfil e ao momento de cada aluno. Não se falará daqui a dez ou quinze anos em cursos presenciais e cursos à distância. Os cursos serão extremamente flexíveis no tempo, no espaço, na metodologia, na gestão de tecnologias, na avaliação.
Acredito que prevalecerá o sistema modular: os alunos completarão créditos à medida que forem concluindo os seus cursos e suas escolhas, completando determinado número de horas, de atividades, de requisitos, obtendo diferentes níveis de reconhecimento ou certificação com organizações acadêmicas e corporativas nacionais e internacionais.
* José Manuel Moran, integrante do Fórum de Líderes Educacionais da Microsoft. Também é professor aposentado de Novas Tecnologias da Universidade de São Paulo (USP), avaliador de cursos à distância pelo Ministério da Educação (MEC) e coordenador de educação on-line da Faculdade Sumaré de São Paulo.
Extraído parcialmente de: http://www.microsoft.com/brasil/educacao/biblioteca/artigos/nov_05.mspx
As tecnologias começam separadas - computador, celular, internet, mp3, câmera digital - e caminham na direção da convergência, da integração, dos equipamentos multifuncionais que agregam valor. O computador continua importante, mas ligado à internet, à câmera digital, ao celular, ao mp3, principalmente aos pockets ou computadores de mão.
Estas tecnologias convergentes e combinadas modificam profundamente todas as dimensões da nossa vida. A internet, principalmente, está trazendo fundamentalmente nestes últimos vinte anos uma mobilidade muito maior, a possibilidade de realizar atividades ou tarefas sem necessariamente ir a um lugar determinado.
As redes estão começando a provocar mudanças profundas na educação presencial e à distância. Na presencial, desenraizam o conceito de ensino-aprendizagem localizado e temporário. Podemos aprender desde vários lugares, ao mesmo tempo, on e off line, juntos e separados. Como nos bancos, temos nossa agência (escola) que é nosso ponto de referência; só que agora não precisamos ir até lá o tempo todo para poder aprender.
As redes também estão provocando mudanças profundas na educação à distância. Antes a EAD era uma atividade muito solitária e exigia muita auto-disciplina. Agora, com as redes, a EAD continua como uma atividade individual, combinada com a possibilidade de comunicação instantânea, de criar grupos de aprendizagem, integrando a aprendizagem pessoal com a grupal.
A educação presencial está incorporando tecnologias, funções, atividades que eram típicas da educação à distância, e a EAD está descobrindo que pode ensinar de forma menos individualista, mantendo um equilíbrio entre a flexibilidade e a interação.
Algumas tendências de mudanças na educação a curto e médio prazo parecem mais claras:
•
Transição gradual do presencial para o semipresencial, como nos serviços (bancários, telefônicos...). Progressiva virtualização dos processos pedagógicos e gerenciais.
•
O ensino, mesmo fundamental, terá momentos e atividades não presenciais, acentuando-se o virtual na medida em que os alunos vão se tornando adolescentes e principalmente, adultos.
•
Da previsibilidade à experimentação. Para romper com o modelo tradicional de organizar o ensino-aprendizagem, estamos passando por etapas longas de experimentar caminhos parciais, soluções experimentais locais até termos certeza do que vale a pena fazer em cada momento para cada situação. Isso demandará anos, provavelmente uma ou duas décadas.
•
Com a prática aprenderemos a dar o valor adequado a estarmos juntos, conectados, a conciliar a flexibilidade individual com a grupal, a saber, trabalhar sozinhos e juntos, aproveitando as tecnologias que estão convergindo velozmente por vários caminhos, de várias formas e que terão profunda influência em todos os níveis e formas de educação.
Educação cada vez mais complexa
A educação será cada vez mais complexa, porque a sociedade vai tornando todos os campos mais complexa, exigente e necessitada de aprendizagem contínua. A educação acontecerá cada vez mais ao longo da vida, de forma seguida, mais inclusiva, em todos os níveis e modalidades e em todas as atividades profissionais e sociais.
A educação será mais complexa porque vai incorporando dimensões antes menos integradas ou visíveis como as competências intelectuais, afetivas e éticas.
A educação será mais complexa porque cada vez sai mais do espaço físico da sala de aula para ocupar muitos espaços presenciais, virtuais e profissionais; porque sai da figura do professor como centro da informação para incorporar novos papéis como os de mediador, de facilitador, de gestor, de mobilizador. Sai do aluno individual para incorporar o conceito de aprendizagem colaborativa, de que aprendemos também juntos, de que participamos de e contribuímos para uma inteligência cada vez mais coletiva.
As tecnologias na educação do futuro também se multiplicam e se integram; tornam-se mais e mais audiovisuais, instantâneas e abrangentes. Caminhamos para formas fáceis de vermos-nos, ouvirmos-nos, falarmos-nos, escrevermos-nos a qualquer momento, de qualquer lugar, a custos progressivamente menores (embora altos para a maior parte da população).
As modalidades de cursos serão extremamente variadas, flexíveis e "customizadas", isto é, adaptadas ao perfil e ao momento de cada aluno. Não se falará daqui a dez ou quinze anos em cursos presenciais e cursos à distância. Os cursos serão extremamente flexíveis no tempo, no espaço, na metodologia, na gestão de tecnologias, na avaliação.
Acredito que prevalecerá o sistema modular: os alunos completarão créditos à medida que forem concluindo os seus cursos e suas escolhas, completando determinado número de horas, de atividades, de requisitos, obtendo diferentes níveis de reconhecimento ou certificação com organizações acadêmicas e corporativas nacionais e internacionais.
* José Manuel Moran, integrante do Fórum de Líderes Educacionais da Microsoft. Também é professor aposentado de Novas Tecnologias da Universidade de São Paulo (USP), avaliador de cursos à distância pelo Ministério da Educação (MEC) e coordenador de educação on-line da Faculdade Sumaré de São Paulo.
Extraído parcialmente de: http://www.microsoft.com/brasil/educacao/biblioteca/artigos/nov_05.mspx
Mitos e realidades das tecnologias na educação
educaçãoMílada T. GonçalvesTexto baseado na palestra da Profª. Guiomar Namo de Mello* no Congresso Educador 2003
Dificuldades, necessidades, crenças e desejos são molas propulsoras de mitos. Mitos são explicações e elaborações que as pessoas criam para compreender, aceitar e também rejeitar situações, acontecimentos ou sentimentos. Nesse sentido, a relação entre a escola e as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) vêm gerando mitos, muitas vezes, tidos como verdades absolutas e inquestionáveis. Refletindo sobre os mitos que estão circulando a respeito da relação das TICs com a educação, é possível destacar: - É mito dizer que o professor se intimida porque tem menos destreza que o aluno no computador. Na verdade, o professor se intimida quando não domina o conteúdo que precisa ensinar aos alunos, independentemente do computador.- É mito dizer que é preciso ensinar o professor a usar a tecnologia. Na verdade, o necessário é usar a tecnologia para ensinar o professor o que ele não sabe, pois, a partir de sua vivência, o educador poderá compreender como o computador pode atuar num processo de aprendizagem.- É mito dizer que os jovens têm mais acesso e já nascem mexendo em computadores. Na verdade, a grande maioria dos alunos da escola pública não está inserida digitalmente, eles são assediados pelo mundo digital em seu cotidiano, porém a efetiva utilização, muitas vezes, depende da utilização dos computadores da escola.- É mito dizer que os jovens usam a tecnologia melhor que os adultos. Na verdade, os jovens são mais ousados, curiosos, destros para manusear botões e dominam a técnica com mais rapidez, mas com que qualidade?
Em contraposição, é importante destacar as realidades envolvidas nesse contexto: - A escola é o principal espaço de inclusão digital da maioria da população brasileira jovem;- A Internet pode ser um grande auxiliador do professor na sua própria formação e desenvolvimento pessoal;- Os jovens estão extremamente interessados em utilizar as TICs e o educador que souber aproveitar esse interesse pode potencializar o desenvolvimento e a construção de conhecimento por parte desses jovens.
A escola tradicional surgiu baseada no modelo de comunicação em que havia um único emissor (professor) e diversos receptores (alunos). Some-se a isso as disciplinas compartimentadas e a aprendizagem individual com pouca ou nenhuma relação de sentido. Já no final do século XIX, alguns educadores começaram a questionar esse formato e propuseram métodos e concepções baseadas na interação e negociação de sentido, independentemente das tecnologias que dispunham em seu cotidiano.
Atualmente, o grande desafio das escolas é enfrentar o paradigma da comunicação em rede, que questiona a própria estrutura do conhecimento e o modo como a escola trabalha. Isso porque as informações são acessadas sem o controle da escola, não há mais como determinar quando o aluno terá acesso a um dado assunto. Exige-se hoje novas habilidades intelectuais para a construção do conhecimento, tais como relacionar, verificar, desmembrar, separar, reunir, diferenciar. Sem falar que a organização do currículo e do saber compartimentado em disciplinas dificulta o desenvolvimento de propostas abrangentes. Dessa forma, são duas as principais conseqüências para a prática pedagógica: as áreas do conhecimentos buscam integração e os alunos devem envolver-se mais em projetos de estudo e execução a partir de temas com produção de resultados. Portanto, o papel do professor passa a ser de estabelecer roteiros cognitivos para a busca e a construção do conhecimento, de orientar a crítica e a análise, e estimular o cotejamento dos pontos de vista
O professor está preparado?Em princípio, ninguém está preparado para mudanças de paradigma, porém, a dificuldade inicial, se vista como uma oportunidade, pode trazer saltos qualitativos. Desse modo, destacam-se algumas das vantagens que o professor tem ao incorporar o uso das tecnologias em sua rotina:- Integrar comunidades virtuais de aprendizagem, trocar informações com outros educadores, compondo uma rede; - Construir roteiros cognitivos para seus alunos a partir da escolha, recorte, organização e edição de informações coletadas na Internet, que pode ser encarada como um grande livro expandido, diversificado e enriquecido;- Avaliar o desempenho do aluno por meio do acompanhamento do processo de construção do conhecimento a partir de um roteiro cognitivo orientado;- As produções dos alunos e educadores podem ser publicadas na web, ficando disponíveis, gratuitamente, para o acesso em qualquer parte do mundo; - O computador conectado na rede pode ser um recurso de desenvolvimento pessoal do professor, no qual pode buscar sua própria formação continuada e conteúdos de seu interesse.
* Diretora executiva da Fundação Victor Civita e membro da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação.
29/05/2003
http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.informatica_principal&id_inf_escola=15
Dificuldades, necessidades, crenças e desejos são molas propulsoras de mitos. Mitos são explicações e elaborações que as pessoas criam para compreender, aceitar e também rejeitar situações, acontecimentos ou sentimentos. Nesse sentido, a relação entre a escola e as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) vêm gerando mitos, muitas vezes, tidos como verdades absolutas e inquestionáveis. Refletindo sobre os mitos que estão circulando a respeito da relação das TICs com a educação, é possível destacar: - É mito dizer que o professor se intimida porque tem menos destreza que o aluno no computador. Na verdade, o professor se intimida quando não domina o conteúdo que precisa ensinar aos alunos, independentemente do computador.- É mito dizer que é preciso ensinar o professor a usar a tecnologia. Na verdade, o necessário é usar a tecnologia para ensinar o professor o que ele não sabe, pois, a partir de sua vivência, o educador poderá compreender como o computador pode atuar num processo de aprendizagem.- É mito dizer que os jovens têm mais acesso e já nascem mexendo em computadores. Na verdade, a grande maioria dos alunos da escola pública não está inserida digitalmente, eles são assediados pelo mundo digital em seu cotidiano, porém a efetiva utilização, muitas vezes, depende da utilização dos computadores da escola.- É mito dizer que os jovens usam a tecnologia melhor que os adultos. Na verdade, os jovens são mais ousados, curiosos, destros para manusear botões e dominam a técnica com mais rapidez, mas com que qualidade?
Em contraposição, é importante destacar as realidades envolvidas nesse contexto: - A escola é o principal espaço de inclusão digital da maioria da população brasileira jovem;- A Internet pode ser um grande auxiliador do professor na sua própria formação e desenvolvimento pessoal;- Os jovens estão extremamente interessados em utilizar as TICs e o educador que souber aproveitar esse interesse pode potencializar o desenvolvimento e a construção de conhecimento por parte desses jovens.
A escola tradicional surgiu baseada no modelo de comunicação em que havia um único emissor (professor) e diversos receptores (alunos). Some-se a isso as disciplinas compartimentadas e a aprendizagem individual com pouca ou nenhuma relação de sentido. Já no final do século XIX, alguns educadores começaram a questionar esse formato e propuseram métodos e concepções baseadas na interação e negociação de sentido, independentemente das tecnologias que dispunham em seu cotidiano.
Atualmente, o grande desafio das escolas é enfrentar o paradigma da comunicação em rede, que questiona a própria estrutura do conhecimento e o modo como a escola trabalha. Isso porque as informações são acessadas sem o controle da escola, não há mais como determinar quando o aluno terá acesso a um dado assunto. Exige-se hoje novas habilidades intelectuais para a construção do conhecimento, tais como relacionar, verificar, desmembrar, separar, reunir, diferenciar. Sem falar que a organização do currículo e do saber compartimentado em disciplinas dificulta o desenvolvimento de propostas abrangentes. Dessa forma, são duas as principais conseqüências para a prática pedagógica: as áreas do conhecimentos buscam integração e os alunos devem envolver-se mais em projetos de estudo e execução a partir de temas com produção de resultados. Portanto, o papel do professor passa a ser de estabelecer roteiros cognitivos para a busca e a construção do conhecimento, de orientar a crítica e a análise, e estimular o cotejamento dos pontos de vista
O professor está preparado?Em princípio, ninguém está preparado para mudanças de paradigma, porém, a dificuldade inicial, se vista como uma oportunidade, pode trazer saltos qualitativos. Desse modo, destacam-se algumas das vantagens que o professor tem ao incorporar o uso das tecnologias em sua rotina:- Integrar comunidades virtuais de aprendizagem, trocar informações com outros educadores, compondo uma rede; - Construir roteiros cognitivos para seus alunos a partir da escolha, recorte, organização e edição de informações coletadas na Internet, que pode ser encarada como um grande livro expandido, diversificado e enriquecido;- Avaliar o desempenho do aluno por meio do acompanhamento do processo de construção do conhecimento a partir de um roteiro cognitivo orientado;- As produções dos alunos e educadores podem ser publicadas na web, ficando disponíveis, gratuitamente, para o acesso em qualquer parte do mundo; - O computador conectado na rede pode ser um recurso de desenvolvimento pessoal do professor, no qual pode buscar sua própria formação continuada e conteúdos de seu interesse.
* Diretora executiva da Fundação Victor Civita e membro da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação.
29/05/2003
http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.informatica_principal&id_inf_escola=15
Educar o educador
José Manuel Moran Diretor Acadêmico da Faculdade Sumaré-SP e Assessor do Ministério de Educação para avaliação de cursos a distância
Texto inspirado no capítulo primeiro do livro: MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos e BEHRENS, Marilda. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. 7ª ed. Campinas: Papirus,2003, p.12-17
Aprender a ensinar
Um dos eixos das mudanças na educação passa pela transformação da educação em um processo de comunicação autêntica e aberta entre professores e alunos, principalmente, incluindo também administradores, funcionários e a comunidade, principalmente os pais. Só vale a pena ser educador dentro de um contexto comunicacional participativo, interativo, vivencial. Só aprendemos profundamente dentro deste contexto. Não vale a pena ensinar dentro de estruturas autoritárias e ensinar de forma autoritária. Pode até ser mais eficiente em curto prazo - os alunos aprendem rapidamente determinados conteúdos programáticos - mas não aprendem a ser pessoas, a ser cidadãos.
Com ou sem tecnologias avançadas podemos vivenciar processos participativos de compartilhamento de ensinar e aprender (poder distribuído) através da comunicação mais aberta, confiante, de motivação constante, de integração de todas as possibilidades da aula-pesquisa/aula-comunicação, num processo dinâmico e amplo de informação inovadora, reelaborada pessoalmente e em grupo, de integração do objeto de estudo em todas as dimensões pessoais: cognitivas, emotivas, sociais, éticas e utilizando todas as habilidades disponíveis do professor e do aluno.
Cada um de nós professores/pais colabora com um pequeno espaço, uma pedra, na construção dinâmica do "mosaico" sensorial-intelectual-emocional de cada aluno. Ele vai organizando continuamente seu quadro referencial de valores, idéias, atitudes, a partir de alguns eixos fundamentais comuns como a liberdade, a cooperação, a integração pessoal.
Só podemos educar para a autonomia, para a liberdade com autonomia e liberdade. Uma das tarefas mais urgentes é educar o educador/pai para uma nova relação no processo de ensinar e aprender, mais aberta, participativa, respeitosa do ritmo da cada aluno, das habilidades específicas de cada um.
É importante termos educadores/pais com um amadurecimento intelectual, emocional e comunicacional que facilite todo o processo de organizar a aprendizagem. Pessoas abertas, sensíveis, humanas, que valorizem mais a busca que o resultado pronto, o estímulo que a repreensão, o apoio que a crítica, capazes de estabelecer formas democráticas de pesquisa e de comunicação.
Aprender a ensinar
Só podemos ensinar até onde conseguimos aprender. E se temos tantas dificuldades em ensinar, entre outras coisas, é porque aprendemos pouco até agora. Se admitíssemos nossa ignorância quase total sobre tudo - tanto docentes como alunos - estaríamos mais abertos para o novo, para aprender. Mas ao pensar que sabemos muito, limitamos nosso foco, repetimos fórmulas, avançamos devagar.
Sabemos muito, mas não sabemos o principal. Temos conhecimentos pontuais, mas nos falta o referencial maior, o que dá sentido ao nosso viver. Por que e para que aprendemos? Quando só temos objetivos utilitaristas - como conseguir um diploma, um emprego, ganhar dinheiro - isso concentra nossos esforços, mas estreita nosso raio de visão, de percepção.
Temos visões parciais, que se constroem com dificuldade e estão inseridas numa dinâmica informativa volátil. Se aceitamos isso profundamente e com confiança, poderemos começar a procurar com menos ansiedade, a intercambiar nossas pequenas descobertas, a estarmos mais atentos a tudo, a não acreditar em verdades dogmáticas, simplistas. Perceberemos que a realidade é muito mais complexa do que as explicações científicas e que, ao mesmo tempo, iremos apoiando-nos na ciência para avançar a partir dela sem cair em explicações sem consistência.
Ensinar não é só falar, mas comunicar-se com credibilidade. É falar de algo que conhecemos intelectual e vivencialmente e que, pela interação autêntica, contribua para que os outros e nós mesmos avancemos no grau de compreensão do que existe.
Ensinaremos melhor se mantivermos uma atitude inquieta, humilde e confiante com a vida, com os outros e conosco, tentando sempre aprender, comunicar e praticar o que percebemos até onde nos for possível em cada momento. Isso nos dará muita credibilidade, uma das condições fundamentais para que o ensino aconteça. Se inspirarmos credibilidade, poderemos ensinar de forma mais fácil e abrangente. A credibilidade depende de continuar mantendo a atitude honesta e autêntica de investigação e de comunicação, algo não muito fácil numa sociedade ansiosa por novidades e onde há formas de comunicação dominadas pelo marketing, mais do que pela autenticidade. Só pessoas livres - ou em processo de libertação - podem educar para a liberdade, podem educar livremente. Só pessoas livres merecem o diploma de educadoras. Necessitamos de muitas pessoas livres na educação que modifiquem as estruturas arcaicas, autoritárias do ensino. Só pessoas autônomas, livres podem transformar a sociedade.
Texto inspirado no capítulo primeiro do livro: MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos e BEHRENS, Marilda. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. 7ª ed. Campinas: Papirus,2003, p.12-17
Aprender a ensinar
Um dos eixos das mudanças na educação passa pela transformação da educação em um processo de comunicação autêntica e aberta entre professores e alunos, principalmente, incluindo também administradores, funcionários e a comunidade, principalmente os pais. Só vale a pena ser educador dentro de um contexto comunicacional participativo, interativo, vivencial. Só aprendemos profundamente dentro deste contexto. Não vale a pena ensinar dentro de estruturas autoritárias e ensinar de forma autoritária. Pode até ser mais eficiente em curto prazo - os alunos aprendem rapidamente determinados conteúdos programáticos - mas não aprendem a ser pessoas, a ser cidadãos.
Com ou sem tecnologias avançadas podemos vivenciar processos participativos de compartilhamento de ensinar e aprender (poder distribuído) através da comunicação mais aberta, confiante, de motivação constante, de integração de todas as possibilidades da aula-pesquisa/aula-comunicação, num processo dinâmico e amplo de informação inovadora, reelaborada pessoalmente e em grupo, de integração do objeto de estudo em todas as dimensões pessoais: cognitivas, emotivas, sociais, éticas e utilizando todas as habilidades disponíveis do professor e do aluno.
Cada um de nós professores/pais colabora com um pequeno espaço, uma pedra, na construção dinâmica do "mosaico" sensorial-intelectual-emocional de cada aluno. Ele vai organizando continuamente seu quadro referencial de valores, idéias, atitudes, a partir de alguns eixos fundamentais comuns como a liberdade, a cooperação, a integração pessoal.
Só podemos educar para a autonomia, para a liberdade com autonomia e liberdade. Uma das tarefas mais urgentes é educar o educador/pai para uma nova relação no processo de ensinar e aprender, mais aberta, participativa, respeitosa do ritmo da cada aluno, das habilidades específicas de cada um.
É importante termos educadores/pais com um amadurecimento intelectual, emocional e comunicacional que facilite todo o processo de organizar a aprendizagem. Pessoas abertas, sensíveis, humanas, que valorizem mais a busca que o resultado pronto, o estímulo que a repreensão, o apoio que a crítica, capazes de estabelecer formas democráticas de pesquisa e de comunicação.
Aprender a ensinar
Só podemos ensinar até onde conseguimos aprender. E se temos tantas dificuldades em ensinar, entre outras coisas, é porque aprendemos pouco até agora. Se admitíssemos nossa ignorância quase total sobre tudo - tanto docentes como alunos - estaríamos mais abertos para o novo, para aprender. Mas ao pensar que sabemos muito, limitamos nosso foco, repetimos fórmulas, avançamos devagar.
Sabemos muito, mas não sabemos o principal. Temos conhecimentos pontuais, mas nos falta o referencial maior, o que dá sentido ao nosso viver. Por que e para que aprendemos? Quando só temos objetivos utilitaristas - como conseguir um diploma, um emprego, ganhar dinheiro - isso concentra nossos esforços, mas estreita nosso raio de visão, de percepção.
Temos visões parciais, que se constroem com dificuldade e estão inseridas numa dinâmica informativa volátil. Se aceitamos isso profundamente e com confiança, poderemos começar a procurar com menos ansiedade, a intercambiar nossas pequenas descobertas, a estarmos mais atentos a tudo, a não acreditar em verdades dogmáticas, simplistas. Perceberemos que a realidade é muito mais complexa do que as explicações científicas e que, ao mesmo tempo, iremos apoiando-nos na ciência para avançar a partir dela sem cair em explicações sem consistência.
Ensinar não é só falar, mas comunicar-se com credibilidade. É falar de algo que conhecemos intelectual e vivencialmente e que, pela interação autêntica, contribua para que os outros e nós mesmos avancemos no grau de compreensão do que existe.
Ensinaremos melhor se mantivermos uma atitude inquieta, humilde e confiante com a vida, com os outros e conosco, tentando sempre aprender, comunicar e praticar o que percebemos até onde nos for possível em cada momento. Isso nos dará muita credibilidade, uma das condições fundamentais para que o ensino aconteça. Se inspirarmos credibilidade, poderemos ensinar de forma mais fácil e abrangente. A credibilidade depende de continuar mantendo a atitude honesta e autêntica de investigação e de comunicação, algo não muito fácil numa sociedade ansiosa por novidades e onde há formas de comunicação dominadas pelo marketing, mais do que pela autenticidade. Só pessoas livres - ou em processo de libertação - podem educar para a liberdade, podem educar livremente. Só pessoas livres merecem o diploma de educadoras. Necessitamos de muitas pessoas livres na educação que modifiquem as estruturas arcaicas, autoritárias do ensino. Só pessoas autônomas, livres podem transformar a sociedade.
Grupo Pedagogia
NTE-Alunas Pedagogia
.....Sempre devemos nos olhar no espelho.....
....Temos que refletir....
''Ninguém está proibido de fazer melhor do que eu, basta ter conhecimento'' Martin Luther King
um professor é um mediador, que forma opiniões...
Não podemos fazer tudo imediatamente, mas podemos fazer alguma coisa já.
Marcel Duchamp
Sir Karl Raimund Popper
Ludwig Andreas Feuerbach
Beatrix Potter
"Todo ser humano tem direito à educação."
- O que somos é um presente que a vida nos dá. O que nós seremos é um presente que daremos à vida.
.....MEU NOME É FELICIDADE !.......
Faço parte da vida daqueles que tem amigos, pois ter amigos é ser Feliz.
Faço parte da vida daqueles que vivem cercados por pessoas como você, pois viver assim é ser Feliz!
Faço parte da vida daqueles que acreditam que ontem é passado, amanhã é futuro e hoje é uma dádiva, por isso chamado presente.
Faço parte da vida daqueles que acreditam na força do Amor, que acreditam que para uma história bonita não há ponto final.Eu sou casada sabiam?
Sou casada com o Tempo.Ah!
O meu marido é lindo!
Ele é responsável pela resolução de todos os problemas.
Ele reconstrói corações, ele cura machucados, ele vence a Tristeza...Juntos, eu e o Tempo tivemos três filhos: a Amizade, a Sabedoria, e o Amor.
A Amizade é a filha mais velha.
Uma menina linda, sincera, alegre.
A Amizade brilha como o sol.
A Amizade une pessoas, pretende nunca ferir, sempre consolar.
A do meio é a Sabedoria, culta, íntegra, sempre foi mais apegada ao Pai, o Tempo.
A Sabedoria e o Tempo andam sempre juntos!O caçula é o Amor.
Ah! como esse me dá trabalho!
É teimoso, às vezes só quer morar em um lugar...
Eu vivo dizendo:
Amor, você foi feito para morar em dois corações, não em apenas um.
O Amor é complexo, mas é lindo, muito lindo!
Quando ele começa a fazer estragos eu chamo logo o pai dele, o Tempo, e aí o Tempo sai fechando todas as feridas que o Amor abriu!
Uma pessoa muito importante me ensinou uma coisa:
Tudo no final sempre dá certo, se ainda, não deu, é porque não chegou o final.
Por isso, acredite sempre na minha família.
Acredite no Tempo, na Amizade, na Sabedoria e, principalmente no Amor.
Aí, com certeza um dia, eu, a Felicidade, baterei à sua porta !!!
Faço parte da vida daqueles que vivem cercados por pessoas como você, pois viver assim é ser Feliz!
Faço parte da vida daqueles que acreditam que ontem é passado, amanhã é futuro e hoje é uma dádiva, por isso chamado presente.
Faço parte da vida daqueles que acreditam na força do Amor, que acreditam que para uma história bonita não há ponto final.Eu sou casada sabiam?
Sou casada com o Tempo.Ah!
O meu marido é lindo!
Ele é responsável pela resolução de todos os problemas.
Ele reconstrói corações, ele cura machucados, ele vence a Tristeza...Juntos, eu e o Tempo tivemos três filhos: a Amizade, a Sabedoria, e o Amor.
A Amizade é a filha mais velha.
Uma menina linda, sincera, alegre.
A Amizade brilha como o sol.
A Amizade une pessoas, pretende nunca ferir, sempre consolar.
A do meio é a Sabedoria, culta, íntegra, sempre foi mais apegada ao Pai, o Tempo.
A Sabedoria e o Tempo andam sempre juntos!O caçula é o Amor.
Ah! como esse me dá trabalho!
É teimoso, às vezes só quer morar em um lugar...
Eu vivo dizendo:
Amor, você foi feito para morar em dois corações, não em apenas um.
O Amor é complexo, mas é lindo, muito lindo!
Quando ele começa a fazer estragos eu chamo logo o pai dele, o Tempo, e aí o Tempo sai fechando todas as feridas que o Amor abriu!
Uma pessoa muito importante me ensinou uma coisa:
Tudo no final sempre dá certo, se ainda, não deu, é porque não chegou o final.
Por isso, acredite sempre na minha família.
Acredite no Tempo, na Amizade, na Sabedoria e, principalmente no Amor.
Aí, com certeza um dia, eu, a Felicidade, baterei à sua porta !!!
É preciso ter claro os limites sobre até que ponto pode-se ajudar e em qual não podemos interferir
Desabafo de uma professora
PROFESSOR – UMA ESPÉCIE EM EXTINÇÃO
Por Verônica Dutenkefer (20/06/2009)
Esse texto que escrevo precisamente agora é mais um desabafo.
Desabafo de uma profissional que está lecionando há mais de 22 anos e que não sabe se sobreviverá por mais dez anos, que é o tempo que ainda precisará trabalhar (por mais que ame muito o que faz).
Trago comigo muitas perguntas que não querem calar. E talvez a mais inquietante seja: O que será necessário acontecer para se fazer uma reforma educacional neste país????
Constantemente, ouço ou leio reportagens com as autoridades educacionais proclamarem a má formação de seus professores. Culpando as universidades, a falta de cursos de formação e culpando-nos, evidentemente.
questionamentos:
Como um professor de escola pública pode fazer o seu trabalho se ele precisa ficar constantemente parando sua aula para separar a briga entre os alunos, socorrer seu aluno que foi ferido por outro aluno, planejar várias aulas para se trabalhar os bons hábitos, na tentativa vã de se formar cidadãos mais conscientes e de melhor caráter?
Nos cursos de formação nos é passado constantemente a recusa de um programa tradicional e conteudista, mas nossas avaliações de desempenho das escolas, nossos vestibulares e concursos públicos ainda são tradicionais e nos cobram o conteúdo de cada disciplina.
Como pode num país.....num estado...num município haver regras tão diferentes entre a rede particular e pública?
Na rede particular as escolas continuam conteudistas, há a seriação com reprovação, a escola pode suspender ou até mesmo expulsar um aluno que não esteja respeitando as regras daquela instituição.
A rede pública vive mudando o enfoque pedagógico (de acordo com o partido que ganhou as eleições), é cobrado cada vez menos do aluno, não se pode fazer absolutamente nada com um aluno indisciplinado que até mesmo coloca em risco a segurança de outros alunos e funcionários daquela instituição.
Dia a dia...minuto a minuto... os professores são alvos de agressões verbais e até mesmo físicas pelos alunos. A cada dia somos submetidos a níveis de stress insuportáveis para um ser humano.
Temos que dar conta do conteúdo a ser ensinado + sermos responsáveis pela segurança física de nossos alunos + sermos médicos + enfermeiros + psicólogos + assistentes sociais + dentistas + psiquiatras + mãe + pai ......
E, quando ameaçados de morte, se recorremos a uma delegacia pra fazer um boletim de ocorrência ouvimos: “Isto não vai adiantar nada!”
Meus bons alunos presenciam o mau aluno fazendo tudo o que não pode ser feito e não acontecendo nada com ele. É o exemplo da impunidade desde a infância..
Meus bons alunos presenciam que o aluno que não fez absolutamente nada durante o ano, passou de ano como ele, que se esforçou e foi responsável.
Houve um ano que eu tinha um aluno que era muito bom. E ele começou a faltar muito e ir mal na escola. Os colegas diziam que ele ficava empinando pipa ao invés de ir pra escola. Um dia, tive uma conversa com ele, e perguntei o que estava acontecendo? E ele me disse: “Prá que eu vou vir prá escola se eu vou passar de ano mesmo assim?”
Então eu procurei aconselhar (como faço com meus alunos até hoje) que ele devia frequentar a escola, não para tirar notas boas nas provas ou passar de ano. Ele deveria vir à escola para aumentar seu conhecimento que é o único bem que ninguém poderá roubar.Que a escola iria ajudá-lo a aprender e trocar conhecimentos com os outros e ajudá-lo a dar uma melhor formação na vida..
Depois dessa conversa ele não faltou mais tanto...mas nunca mais voltou a ser o excelente aluno que era.
Qual a motivação de ser bom aluno hoje em dia?
Seus ídolos são jogadores de futebol que não falam o português corretamente e que não hesitam em agredir seus colegas jogadores e até mesmo os árbitros. Ensinando que não é necessário haver respeito às autoridades e aos outros.
Ou são dançarinas que mostram seu corpo rebolando na televisão e posando nuas para ganhar dinheiro.
Para quê eu me matar de estudar se há tantas profissões que não são valorizados e nem respeitadas? ??
Conheci (e ainda conheço e convivo) ao longo de minha carreira na escola pública, inúmeros profissionais maravilhosos. Pessoas que amam a sua profissão, que se preocupam com seus alunos, que fazem trabalhos excepcionais. Que possuem um conhecimento e formação excelentes, mas que estão desgastados e quase arrasados diante da atual situação educacional.
Li, há poucos dias, num artigo que os cursos de filosofia, matemática, química, biologia e outros todos ligados à área de magistério não estão tendo procura nas universidades.
Lógico!!!!!Quem é que quer ser professor??? ??????
Quem é que quer entrar numa carreira que está sendo extinta, não só pela total desvalorização e respeito, mas também pela falta de segurança que estamos enfrentando nas escolas?
Fiquei indignada com uma reportagem na TV (que aliás adora fazer reportagens sensacionalistas colocando o professor sempre como vilão da história) em que relatava que numa escola um aluno ameaçava os outros com um revólver e, num determinado momento, o repórter perguntou:”Onde estava o professor que não viu isso??!!”
E agora eu pergunto: “O que se espera de um professor (ou de qualquer ser humano), que se faça com uma arma apontada pra você ou pra outro ser humano??? Ah...já sei...o professor deveria enfrentar as balas do revólver!!!! Claro!!! As universidades e os cursos de aperfeiçoamento de professores não estão nos ensinando isso..
Vocês tem conhecimento de como os professores de nosso país estão adoecendo??? ?
Vocês sabem o que é enfrentar o stress que a violência moral e física tem nos submetido dia a dia?
Você sabe o que é ouvir de um pai frases assim:
“Meu filho mentiu, mas ele é apenas uma criança!”
“Eu não sei mais o que fazer com o meu filho!”
“Você está passando muita lição para meu filho, e ele é apenas uma criança!”
“Ele agrediu o coleguinha, mas não foi ele quem começou.”
“Meu filho destruiu a escola, mas não fez isso sozinho!”
Classes super lotadas, falta de material pedagógico, espaço físico destruído, violência, desperdício de merenda, desperdício de material escolar que eles recebem e, muitas vezes, não valorizam (afinal eles não precisam fazer absolutamente nada para merecê-los), brigas por causa do “Leve-leite” (o aluno não pode faltar muito, não por que isso prejudica sua aprendizagem, mas porque senão ele não leva o leite.)
Regras educacionais dissonantes de acordo com a classe social dos alunos.
Impunidade.
Mas a educação não vai bem, por causa do professor..
Encerro esse desabafo com essa pergunta que li há poucos dias:
Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável.
"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
*Desabafo de uma professora *
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